sexta-feira, 21 de março de 2008

Jesus

Surpresa!!! E por que não? Com efeito, nada mais instigante e admirável que a pessoa de Jesus de Nazaré, o Cristo, Nosso Senhor e Salvador. Conquanto abundem as distorções próprias das mais díspares e contraditórias fés (ou falta de), embora as historicidades se confundam e se percam na mais grotesca fossa da imprecisão, existe o Jesus histórico e o da fé (a robusta, autêntica), a principiar por sua maior e mais elevada expressão - Paulo, o Apóstolo dos Gentios. Falta tanto, mas tanto... Essa Igreja que está aí, será que entendeu algo? Ela nem passa perto da dimensão do Reino, este sem atualização mais do que necessária, e que verdadeiramente urge. E os conceitos que lhe são peculiares, então? A reflexão está sem texto, sem comunidade, carente de sua razão toda de existir.

quarta-feira, 19 de março de 2008

O Defensor 2

Além disso, longe, bem longe de compactuar com o acusado, com o delito que este possa ter praticado, com o crescimento da violência e da criminalidade em si, o que o Defensor decente, digno, aquele que honra sua beca faz é impedir que o Estado condene inocentes, puna culpados excessivamente, prenda e processe qualquer um sem uma bastante prova inequívoca, exceda a condenação no tempo, à família do preso, e marque-o para sempre; afinal, que perpetre suas costumeiras sandices, se vingue e faça vingar, ao invés de realizar as todas políticas suficientemente capazes de trazer os índices de práticas ilícitas ao mínimo dos mínimos. O Defensor, assim, a si mesmo defende e a todos os demais que não delinqüiram, que não agiram fora dos limites da Lei Penal.

quarta-feira, 12 de março de 2008

O Defensor 1

Destaquei Defensor no título, e o faço aqui, com maiúscula, e assim porque, mesmo diante da tão crua onda de crescente violência que se abate sobre nós, tal se mostra de premente necessidade: não há condenação criminal legítima sem a melhor defesa possível! E se a defesa não foi a melhor possível, então não houve defesa plena, e a meia-defesa não o é e nunca o será; mera defesa, só pro forma, pode ser um bom auxílio, isso sim, à acusação...! A acusação em si deve ser precisa; já a defesa, só apaixonada. Ambas técnicas, claro: acusa-se em nome do povo (a população organizada politicamente), mas defende-se ante os erros e/ou exageros punitivos do Estado (este materializado na função-pessoa do magistrado), todos ali, sem exceções quaisquer, cidadãos sim!

terça-feira, 4 de março de 2008

Falta

De que você sente falta? Conte sim, sem receio algum. O que escapa, e o que não está aí, senão na lembrança que não desgruda, austera? O que cai? Ah, se eu soubesse e eu nada sei, eu sei disso e é só. Tem-se tempo para refletir sobre isso na crua correria que nos dispomos a enfrentar, como se fôssemos fortes o suficiente a tanto? E falta o quê? Sim, covenhamos que parece pouca coisa e muita ao um único tempo. Estranho isso, e bem estranho mesmo, não é? Que toque a música que eu gosto de ouvir, qualquer uma delas, para que eu pense um pouco, olhos fechados, relaxado, e logo daí me levante, e siga atrás da primeira pulsão passante que me permita o desejo. Estou, e você também, espero, vivo, bem vivo! Tomara que não cesse nunca de faltar... essa falta.