terça-feira, 30 de junho de 2009

Di a a a iD

Tive mesmo que forrar a sala. Pois é! Foi a televisão no fim de semana... Aqueles tais dos programas-anais deixaram incrível quantidade de excremento a empestear as narinas de minha parca inteligência. E o pior, no joguinho podre de vai-e-vem, do troca-troca de emissora, os milhões de reais (isso, sim!) estão a circular sem a menor das vergonhas. É um absurdo maior talvez que o do senado; e assim porque a política é sabidamente enganadora e nessas tevês se faz ácida crítica das mazelas do setor público - pura ironia! Mas e se a população dá margem a tais distorções aqui e acolá? Tal é a demonstração do quanto o público é burro de dar dó. E esse papinho de que sua é a voz de Deus, só se... Bom, melhor deixar prá lá. E por cuidar do dom da burrice, escrevo amanhã.

domingo, 28 de junho de 2009

Po e sia s

O problema não foi a cantada,
Que, por sinal, até era boa...,
Mas ela não estava tão à toa!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

In memoriam

Por que crescer?... Com uma infância assim, melhor! E, com isso, nessa dialética, as dores mais terríveis de uma tenebrosa transformação, sem fim, e sem que haja a hora de serenar, um intervalo, quando não o fim. Um fim almejado? Não, um sem fim, como "neverland", um espaço onde nada e tudo se tocam. Em suma, uma espécie de fim de coisas que devem cessar. Mas a vida pagou o preço: entre um nada e um tudo, a envolver qual névoa a existência, a da eternidade, e da lembrança - a morte. Vai-se Michael e fica o mito! Prefiro aquele primeiro, talvez o único, um mesmo, sempre a sonhar, por dentro e por fora a expressar um sonho bom, daqueles de que se acorda com inexplicável alegria. Que da morte, em "Neverland", ele desperte e tal suceda em melodia e voz!

domingo, 21 de junho de 2009

Di á logo s

- Não tenho mais condição de ficar aqui. Saturou, entende?
- Entender? Não posso. Não quero...
- Mas não há alternativa! Será melhor, e você vai se recuperar.
- De quê? Nem sei o que ou se tenho algo... Fique, eu imploro!
- Não se humilhe assim.
- Isso é problema meu, só meu. Fique aqui!
- Vou agora e depois telefono para saber, mas não voltarei.
- Medo de sofrer?
- Pode ser até... Aprenda: o inevitável não se discute.
- Ficarei bem? Você me assegura?
- Claro que sim!
- Está bem. Vá!
[Ele saiu, afinal, e a casa ficou lá, conformada...]

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Di a a a iD

Sociedade... Que sociedade, mas qual, esta a que uns boçais fazem alusão verborrágica, demoníaca e histérica na tela da televisão? Algo impalpável, etéreo, fake, e que não se pode determinar. E se for de verdade, certamente não é a dos pobres, a clientela das polícias. Reclama-se de violência, mas não é ela que nos alimenta todos os dias na hora do almoço e da "Ave Maria"? O medo engendra a violência! Informações sem sentido claro, a deseducar telespectadores, fomento de indignação, cenas fortes com edição, tudo isso e muito mais, que absurdo! Não sei aonde vai parar tal rolar de ladeira abaixo, mesmo porque esses tempos são tempos de só ouço aquilo de que gosto, ou leio, ou vejo. Viver está se tornando algo bastante estranho... Cadê a minha depressão, cadê???

sábado, 6 de junho de 2009

Po e sia s

E assim segue a vidinha,
Dia após dia depressiva,
De quem não ar-risca...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Po e sia s

Um ato e seu significado,
Sua mensagem, seu dito...
Ora sussuro, ora grito!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Di a a a iD

A avidez condenatória do jurado de hoje é o seu ingresso já confirmado no cadinho infernal de sua própria subjetividade, onde receberá a sua paga, qual seja, a tortura correspondente a todas aquelas injustiças que lhe couberam, determinada e reiteradamente, perpetrar. São gente do povo que não se acha de lá, melhores pretensos dos outros, gente que acha assim contribuir para a segurança... Tolos e de ímpar ridículo, nem para a deles mesmos, boçais auto-iludidos! Vive-se em conflito, sim, qual fogo a crepitar, mas o que se faz é mais lançar combustível sobre as labaredas, que induvidosamente e cada vez mais lamberão as nádegas a descoberto do jurado condenador, primeiramente, com certeza. Penalização não gera senão crescente violência, crueldade que é, e estupidez!