sábado, 27 de março de 2010

As criancinhas...

Não tem nada a ver com o dito de Pelé quando de seu milésimo gol...; é que a semana foi pródiga mesmo! Antes, "não comam as criancinhas" era só um alerta a canibais de que a sobremesa não deveria ser tocada antes da refeição em si. A tal coisa transformou-se num anacrônico pito papal a seus iguais celibatários. Depois, o Grande Circo Nardoni, armado em Sampa, para o gáudio de vidas cotidianamente esganadas e defenestradas, o que me leva à conclusão de que uma nação inculta a trepar só pode gerar um perigo social a se multiplicar - gente que goza mal; vidas rotas e seus recalques vis. Amigos, as criancinhas... Vamos salvá-las de tudo isso que aí está enquanto é tempo!  

domingo, 21 de março de 2010

Às putas

Às putas, mas por qual motivo? Bem simples, porque elas merecem uma homenagem, sobretudo diante da concorrência bruta e desleal que sofrem, elas que são detentoras de uma dignidade inegável! Por todo o país há gente que ganha sem trabalhar uma hora sequer, ganha dinheiro público, nosso, sem fazer absolutamente nada para isso; e ainda acham que está certo que seja assim, para o maior espanto de quem permanece com vergonha na cara. As putas ganham seu sustento na cama, na horizontal, mas dão - se não se entregam, nada recebem! E quem as livremente procura paga com recursos próprios. Elas são muito mais dignas, não? Ao que me parece..., sim!

domingo, 14 de março de 2010

Sempre há...

Sempre há... uma maneira melhor, mais rápida, mais barata, mais eficiente, de se fazer aquilo que é esperado, querido, necessário, urgente, que fará bem a nós, aos outros, ao país, ao planeta! Então por que isso não é alcançado? Por que tal não acontece? Ora, só porque nós não queremos bastante e não nos esforçamos de verdade e nos falta a mínima paciência a tanto, tanto quanto sobram as mais variadas e estúpidas desculpas. O ser humano é o problema, não as instituições e os institutos! Parece demasiado custoso acreditar nesta realidade, aceitar a terrível contingência. Uns já pensam de outra forma e assim atuam. Que mais os sigam! À atitude que dignifica!!!

domingo, 7 de março de 2010

A compra

Sabia-se a respeito, é claro; no entanto, a atitude era, digamos assim, bem tolerada. Pegava, todo domingo, entre 15h00 e 16h00, no mesmo supermercado, sem falhas, os produtos mais caros, de maior sofisticação. Colocáva-os no carrinho com cuidado e alegria, seguindo feliz à busca do próximo ítem. Achado ele, o mesmo procedimento. Nada de quantidade; mas a qualidade era inexcedível! O fato é que tão apreciada compra dava, passado certo tempo, em um dos caixas, que passava a caixa de leite, o pão, um suco e a lata de ervilhas - tudo bem modesto. O resto ficava no carrinho. Com dinheiro trocado e amassado pagava e, com altivez, ía para casa a pé, sacola na mão esquerda.