sábado, 25 de abril de 2009

Di á logo s

- Prometo que nunca mais venho aqui!
- Não diga isso, senhor. Esperamos poder revê-lo.
- Nunca! Com essa conta absurda nunca!
- Mas a comida não estava a seu gosto?
- Sim, mas...
- E o serviço?
- Correto, sim...
- Então senhor?
- Então que a conta é ridícula, abusiva... Ahhh... Ai!!!
- Senhor, senhor. Acudam! Rápido, gente! Oh, meu Deus, o pobre homem... Que horror, ele está morrendo. E essa conta presa na mão dele. Não, não creio! Ela está mesmo errada: com um zero a mais...!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Ex tra s

Sob uma evidente influência iluminista, os inconfidentes das Minas Gerais assim o foram e mui honrosamente; e, tal como sabido, a corda mais uma vez arrebentou do lado mais fraco, fazendo apenas pender o corpo do Tiradentes, isto é, o do Alferes Joaquim José da Silva Xavier. A rainha maluca e seus asseclas, como o visconde bobalhão e o vice-rei atordoado- uns verdadeiros ratos vorazes, ladrões de sangue azul, piolhos e sífilis - acabaram no inferno do esquecimento nacional, ao contrário dos nobres irresignados. Também participavam das reuniões de gente tão ilustrada os neo-judas contratadores (vale dizer, arrecadadores de impostos) portugueses, como Joaquim Silvério dos Reis, Domingos de Abreu Vieira e João Rodrigues Macedo. Estes sem poesia e cultura, devedores contumazes da Coroa portuguesa, os contratadores, trocaram o perdão de suas dívidas pela delação pura e simples, vil (e premiada!) dos planos do grupo. A que ponto havia chegado, sobretudo, a dita lealdade do coronel imoral, cuja ética restou inconteste fora de ótica, acabou no ostracismo pátrio, no mingau podre que vive a recolher a abjeta mácula da traição!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Po e sia s

A beleza era mais uma arapuca...
Dona de tantos olhares tinha dores
Por baixo, e por cima era maluca!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Po e sia s

O papel higiênico é um pobre coitado...
Cheiroso, imaculado, o amigo íntimo
Além de imundo ainda morre afogado!

sábado, 11 de abril de 2009

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Po e sia s

Corre à solta a navalha, a desafi(n)ar...
O corte que não fecha: tem cica a atriz!
Volta a pele cerzida à face desgraçada.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

No oo ovo

mentira!
MeNtIrA!
MENTIRA!
!aritneM
MENTIRA!
M-e-n-t-i-r-a-!
Mente+ira!
Me(n)tira...
mENTIRA!
MENTIRA!
mEnTiRa!
Mentira!
mãe pira?