sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Di a a a iD

A amizade é um benefício pelo qual paga-se um elevado preço se dele se abre mão; se abre mão e se fecha o coração... Não são muitos os amigos: há muitos conhecidos a perambular ao nosso redor, mas podem eles se tornar amigos, e voltar a ser conhecidos, e por aí vai a vida a nos surpreender, sempre. Amigos se amam, não se esquecem, se aquecem num laço que transmite algo tão bom quanto a própria generosidade. Eles não usam, abusam, ferem, maltratam, etc.; podem ser duros ou frios, mas é pelo bem, em favor do melhor! O que é melhor: ser amigo ou ser cônjuge? Sem se ser amigo, ser cônjuge é um dos piores negócios desta vida, dos que mais agoniam e destroem. Portanto, nada como se desfazer de tristes rotinas aprendidas e achar-se na alegria da amizade...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Ex tra s

Depois da relatividade... Pois é! Quem passa e aí quem fica? O tempo é que passa ou passamos nós e ele fica? Acho que pouco importa isso para o que quero afirmar: que bem gostaríamos de restar nós presos a ele, como nós e nós apertados, cegos. Mas aí a decepção - não acontece assim! Seja como for, um vai e o outro fica e, descolados ou à deriva, como pedaços de bolo recheado, ou melhor, de cocada branca cremosa para diabéticos ali pelos 300, algo escapa... e sempre escapará! Não há o que fazer exceto aprender a lidar com as sobras. Mas é igualmente relevante o instante: prato a prato, à francesa servida, a vida passa de instante a instante. Os perdidos não retornam. Por isso, a vida está é lá, encapsulada e à disposição de quem sabe. Ela chega. Cabe a cada um abocanhá-la, sem a madorra de imaginar fazê-lo, sem aquela pretensão toda idiota da revivescência do não vivido. Como sói acontecer e é de mister, é prá agora. E, lamento, já se foi...!

sábado, 21 de novembro de 2009

No oo ovo

A quem você ama mesmo?
A si... A si... A si... A si... A si... A si...
Asi... Asi... Asi... Asi... Asi... Asi...
Asi Asi Asi Asi Asi Asi Asi Asi
AsiAsiAsiAsiAsiAsiAsiAsiAsi
AssiiiAssiiiAssiiiAssiiiAssiii
AaaaaassiiiiiAaaaaassiiiii
Assim... Assim... Assim!
Açaí!!!
Açaí?
Assim, poxa.
Simmmmmmmmmmmmmmmmmmm!
...

sábado, 14 de novembro de 2009

Di a a a iD

Quantos amigos você tem no orkut? Eu, 408; hoje exatamente esse número. Mentira! A maioria não passa de conhecidos. Vários deles, que pareciam até chegados, receberam convite para o novo orkut e poderiam convidar outros; e devem ter mesmo convidado seus amigos - os amigos reais, verdadeiros. Ou estão guardando convites (será que sabem que dispõem deles?) para que fim? Vá lá se saber... De qualquer modo, péssima a estratégia do Google, estúpida até! É de comover estátua o modo de agir das pessoas. A recíproca pode ser verdadeira: o Real não é palco de brincadeiras e fantasias. A Física, sem sentimento algum, tem suas leis! E por aqui, o fim neste dia.

domingo, 8 de novembro de 2009

Ex tra s

A altura do vestido... É, ele é curto mesmo, e as pernas quase que inteiras aparecem - elas apavoram olhos depravados, desnudos, envergonhados de si e dos seus donos, os quais entretecem uns pensamentos óbvios, sensuais, fantasiosos, e de uma ânsia crescente. A proporção destes aumenta tanto que sem um dizer articulado agem; simplesmente atuam, e nesse agir as expressões que, ah praza aos céus!, não permitiram a eclosão na mais torpe barbárie de carne e sangue - banquete vil de irracional descontrole. Olhos vazados, desvirginados, canais, orifícios "consagrados pelo uso" que iludem e enganam seus possuidores, que ocultam um caroço, uma tal semente de incompreendida força da qual não se soube proveito tirar, usar para o bem, sem fazer com ela mal. Um sexo só de X. E a moça loira - vítima - vira algoz de si, de suas coxas comuns, de mulher que ia a festa depois da faculdade, que decidiu não "matar" aula naquele dia. Algo de metonímico aí: a parte pelo todo; ou não? Os desavisados se deixaram encoxar e decidiram, deslizantes, dar nelas o troco que caberia a si mesmos - os amedrontados pelo delicioso despudor dos anormais... Como já se disse: taí a UNIBÃ (sic)!

domingo, 1 de novembro de 2009

Mi krokon to s

Não fosse aquela comida que ela preparava tão bem já a teria deixado havia tempo; nada mais interessava ou chamava atenção.... O resto era simplesmente a dura e insuportável sensação de estar vivendo num inferno. Ela colocava coentro no feijão e alho-poró no arroz, sempre com pouco sal e muita pimenta-de-cheiro. Ah, ele comia com um gosto de amante!!!