domingo, 24 de julho de 2011

Da Política

Não, não é possível tratar de Política nos Partidos, justo porque eles estão partidos, fraturados, moídos e sem consistência; viraram bacias de interesses, nos quais o programa perdeu importância; naus sem rumo e ideologia confiáveis: galhos para se pular daqui para lá e vice-versa. Cadê a Política no Grêmio, no Centro Acadêmico, no DCE, na fábrica, no escritório, na loja, no Sindicato, no Condomínio, nas ruas, bairros, cidades? Tudo abafado, fruto de uma destruição intencional. Obrigado, salvadores! Ao país a herança de uns riachos poluídos sem nascente, alimentados pela chuva do "dá aqui o meu". Quem se elege assim? Povo deseducado vota no mais despreparado (para atuar a favor da coisa pública). Resta o oportunista, velho ou novo, salvo as mesmas raras exceções.

terça-feira, 19 de julho de 2011

De roldão

Pretender hoje no Brasil a extinção da miséria, da pobreza extrema, é tarefa inócua, não obstante todos os esforços dispendidos pelos governos com seus programas; e isso por uma simples observação: a ausência de um eficiente controle de natalidade! Enquanto famílias de classe média não passam dos dois filhos, famílias abaixo da linha da pobreza e nela os têm em profusão - 6, 7, 8 filhos ou mais... Dura matemática! Programas, ações, bolsas, para quê? No essencial - tal controle, saúde, educação -, não se toca, inclusive por duvidosas e pecaminosas e irresponsáveis questões religiosas. Ora, o diabo não está na pílula, camisinha, ou numa intervenção cirúrgica, na esquerda ou na direita, numa conspiração esterilizante, na liberdade, mas na responsabilidade de todos nós os envolvidos.