quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Aparentemente...

Tudo parece ser, parecer, para ser, mas não é! Que fazer se nossas fantasias são da melhor qualidade e nos satisfazem tantas, tantas vezes quanto queiramos, mais para sofrer do que para entusiasmar; mas que fazer? Afinal nos consumimos nelas e delas o quadro que pintamos nunca agride, posto que uma aparência. Aparecência. Falta de ciência e de silêncio. Em uma palavra: poeira. Poeira de vida (de morte, talvez)! Se soubéssemos e pudéssemos enfim tirar o efetivo proveito na núvem em que nos permitimos envolver a experiência adquirida no corpo sobre este mundo chegaria a nos surpreender. Mas cegos, surdos, mudos, atemorizados, delirantes, como quem a deriva, vagamos, passamos ao largo... Ainda que aparentemente, abro o coração e a boca!

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