Não se precisa de uma religião para se ser bom, ou seja, para se fazer o bem. Pois é, bem e mal... Isso é moral e nada traz que ajude; transcendente, de interesse específico, teológico e não humano. Ah, a nossa humanidade imperfeita, incompleta, esse mito de civilização, esse rombo que impede a convicção plena. Tudo é parcial e, daí, sempre há restos! Portanto, cabe o que fazer, o natural é buscar, vale prosseguir, a vida não sossega até a morte - o esgotamento de tudo e coroação justificativa, e tão própria, da existência. É preciso refletir e desejar, colocar-se pelas atitudes, nunca ceder, estar lá no dia seguinte a usufruir dos riscos, até mesmo do maior deles. Nada contra as religiões, afinal, mas desde que elas sirvam, todas elas, para religar, sobretudo para nos religar, a todos nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário