sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Afinal...

Para sair do labirinto diante do qual nos colocamos, restando ali esperançosos, estupefatos e estáticos... (deram-nos um caminho como opção e o fizemos única rota por devoção possível à salvaguarda de nossa integridade ante a loucura provável), só há um modo: entrar nele! O oposto da realidade que nos angustia e faz sofrer, a ponto de criarmos precisas e inúteis fantasias que nos povoam qual nimbos a vida, é a realidade sem sofrimento e desangustiada, de sempre, à qual, conformados, podemos reformar nos limites à mão, porque transformados também, restaurada nossa capacidade de sonhar sem deixar de tocar o solo, de na crueza perceber o inefável, nossa humanidade e finitude a nos deixar melhores, afinados ao todo de pluriverso e uniprosa..., constantemente.

Nenhum comentário: