quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Eles, nós, eles...

Uma das vantagens de ter alguém caninos com que venha a conviver amorosamente é o fato de poder usufruir de suas doces e intrigantes qualidades, donde se pode sem receio destacar a da lealdade. A comparação é absolutamente inevitável com os humanos ao redor, mais próximos ou mais distantes; isto é, não tem como se comparar: eles, os cães, são melhores; sim, de longe, são muito melhores, em sua realidade e contingência animais, não-humanas...! Situação que só constrange, a princípio, logo nos permite ela ter a convicção de que a humanidade, que pretende mais se humanizar, vem, de largo, se perdendo ao estupidamente se desnaturalizar, sem foco ainda preciso daquilo que lhe falta e compete perseguir para que o sejamos. Tarefa para ontem!

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Vai... Vai...

É...! Mais um carnaval se (es)vai. Quem sabe agora, findo o reinado de momo, o país não vai, digamos assim, adiante, não é? Há necessidade de que seja conforme, mesmo que com o carnaval, tomando-o, por exemplo, como um paradigma; pode-se e deve-se fazer acontecer mais vida nessa porção de terra e águas que nos dizem respeito! Tenho a impressão de que ao invés de acompanhar o trio elétrico, o futebol que seja, buscando-se eficiência, ser campeão, a máquina pública evita, tão-somente (ó, miséria!), restar nos últimos lugares, o rebaixamento... Saí para caminhar e vi uma senhora branca com tal marca de cinza na testa que pensei, eu, pecador (?): levou tiro na testa e vai ao pronto-socorro ou que tanta sacanagem essa aí aprontou nos dias de folia?

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Emoção ou razão

A segurança pública é o anelo de todos os apavorados com os arroubos vindos da mídia sensacionalista, e dos preocupados com isso também; ler os articulistas sérios, poucos lêem, raros meditam nas palavras por estes dispostas, a delas alimentar o proceder. A recente seqüência de atos mais ousados, digamos assim, de atores de lá e de cá, mantida irresponsavelmente a impunidade dos apaniguádos de nossa sociedade encharcada de hipocrisia, extenuou a tal ponto determinados setores da nação que clamores chegaram ao parlamento - emocionais e racionais, a impor, com absoluta necessidade, solução. Essa será emocional se legifer(r)ante; racional, se puser freio à desigualdade excludente e miserável, a espancar a face dos cidadãos ainda responsáveis e decentes. Sensibilidade!

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

A prisão

Inútil para o fim a que se propõe (e, claro, sua manutenção), ou fins, como ainda insistem alguns desavisados, aí está a prisão! Ela é a chancela da criminalidade, a garantia de sua continuidade, a marca de uma sociedade ávida por seu evento, a certeza de que ela não cessará por nada e nenhum esforço. Sinal de que os de lá e os de cá não logram evoluir, à toda evidência uma cisão social maior ou menor não deixa de em apoio mútuo subsistir na pervertio de ainda querer fazer o depósito humano em larga ou pequena escala se aperfeiçoar... Ora, tal realidade maldita escapa a qualquer consideração séria sobre o que fazer dessa violência que grassa na trama social! Olhe-se para suas frestas, intervalos, brechas, e seu esqueleto também; problema e solução estão bem ali.