quarta-feira, 27 de junho de 2007

Evangelho

Literalmente, o vocábulo tão caro aos cristãos - evangelho - significa, do grego para o português, notícia boa, coisa que já não se acha mais, porque já não se espera mais, e o que "vende" mais é a pior notícia possível! Mas a notícia boa não é qualquer uma senão a melhor notícia de todas, a saber, a da soberania (real, "reinal") de Deus, eis que no cristianismo se encerra (não se completa) a atividade denominada por nós de revelação. Após o cristianismo não surgiu mais nada; é ele e o que veio antes; é ele e o que ainda se propaga de tudo o que aí está. E o ser humano a errar o alvo (pecado): trocando a fé ou maculando-a com religiosidade exterior, tentando tirá-la de si, mortificando-se, sem viver plena e valoradamente sua vida. O que não tem dono também não deixa de ter lugar!...

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Inveja

Na madrugada de hoje, com uma baita preguiça, fui dormir sem escrever; e ainda só de tão preguiçoso acordei mais tarde. Ficou com inveja? Ponha essa mulher de lado! Na bíblia, registro escrito da Palavra de Deus para o crente, o livro do Qohelet, ou o do Eclesiastes, fez-se meu amor, logo que, de tanto eu insistir, ele se foi tornando assim... compreensível... Em seu capítulo 4, versículo 4, lê-se que (e aí vêm as versões) qualquer coisa que se realize atrai invariavelmente a inveja dos outros. Que miséria essa, a humana, que se pretende, travestida de riqueza, ser a fonte do "mais" e do "melhor", da competição. Infelizes deslizadores se dão por avançados e se olvidam da cooperação, única maneira de se ir à frente que existe! A competição corrói a generosidade; sim, e sem dó.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Antonio

Com ou sem acento, nome de meu pai e de um grande amigo (distante este; aquele muito mais...; perto ambos, mesmo assim), grafado de forma simples, há, ainda, no dia de hoje, a recordação do 'santo'. Bem que eu gostaria de poder me multiplicar! Ah, que vontade enorme de ter a chance bendita que lho permitiu fazer-se em duplo. Seria um milagre? Por certo, e por fé! Agora, empechá-lo casamenteiro é troça bastante e de sem-vergonha, digna de casa de horrores, ao gosto duvidoso da crendice típica e mal-afamada, sobretudo de idosos e desesperados (consigo mesmos, é óbvio). Triste conjectura: acabar a figura histórica objeto de historietas, de gracejos, de práticas abjetas e desrespeitosas até. Tudo para não restar só. Ironia! Mas logo com quem foi mais de um?...

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Aborto

Aborto, antes de mais nada, produto do abortamento, a bem se dizer. E que se diga mesmo, porque resta claro o agir (ir)responsável humano contra a vida. Não devo e não condeno a qualquer que, mas sou contra por variadas razões, as quais resumem na assertiva de que há alternativas a serem observadas, e de antemão, o seu sentido. As políticas de contracepção do governo, as famílias envolvidas, o gestador conhecido, a própria gestante, os ávidos por adotar, em suma, exemplificam-nas a contento. Se é o futuro cidadão que se acha em amadurecimento, o Estado tem tudo a ver com a gestação em questão; a mulher é dona sim de seu corpo, mas não da vida tão-só, e, convenhamos, por natureza, de outro e nela. Não premiar: a displicência tola e a alienação fácil...!