segunda-feira, 27 de julho de 2009

Mi krokon to s

Comprimido... As janelas batiam palmas ruidosas com aquele inusitado abrir-e-fechar constante, num estranho ritmo, a bater. Enquanto isso, as portas dançavam roliças naquele eixo que só de imaginar dá uma vertigem só. Ah, que confusão danada! Comprimido por estas loucas observações lhes pus um fim com as drágeas que tomei. Agora, calmo, e n'alma cá...

sábado, 25 de julho de 2009

Di a a a iD

O brasileiro é mesmo, antes de tudo, um grande acomodado a choramingar imaginárias mazelas! Fora medidas falsamente sociais e esquerdizantes (lembrando que o social e a esquerda são outra coisa, bem diversa do que se apresenta nesse país), tem-se, por exemplo, medidas não-governamentais, como as ações sociais. E o que isso significa? Simples: que se os abnegados voluntários não forem motivar os da bunda na cadeira não acontecerá nada, absolutamente nada, posto que os da bunda na cadeira possuem a cabeça cheia do que deveria estar lá. Ora, sem ações, eles, sabendo disso, não cortariam o cabelo, não tirariam documentos, não casariam, não registrariam filhos, não se divorciariam, não fariam mais que ver televisão e reclamar muito, de tudo. Brasil-il-il-il-il-il-il-il-il!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Di a a a iD

A defesa da sociedade é uma das balelas a que se arvoram uns pretensos baluartes da verdade, do bem, dos valores absolutos e inquestionáveis, ou seja, uns pobres diabos que se iludem e que gostam de iludir os trouxas que neles acreditam. Ora, isso não existe! Somente a própria sociedade poderia defender-se... E de quem? Dela mesma, hahahahaha! Os que se acham na legislação, que nela enxergam vontade, que a idolatram, por que não lhe cantam parabéns e emitem votos de boas festas? Porque há quem conheça e interprete a legislação a partir da lei, e da Lei, e há os fanfarrões de um rigor anal, do cocozinho para a mãezinha ficar contente com o seu presentinho da cria obediente, domesticada. Haja paciência com quem babe ante o vil escorreito - o feio e sem esteio...!

domingo, 19 de julho de 2009

Di a a a iD

Não se precisa de uma religião para se ser bom, ou seja, para se fazer o bem. Pois é, bem e mal... Isso é moral e nada traz que ajude; transcendente, de interesse específico, teológico e não humano. Ah, a nossa humanidade imperfeita, incompleta, esse mito de civilização, esse rombo que impede a convicção plena. Tudo é parcial e, daí, sempre há restos! Portanto, cabe o que fazer, o natural é buscar, vale prosseguir, a vida não sossega até a morte - o esgotamento de tudo e coroação justificativa, e tão própria, da existência. É preciso refletir e desejar, colocar-se pelas atitudes, nunca ceder, estar lá no dia seguinte a usufruir dos riscos, até mesmo do maior deles. Nada contra as religiões, afinal, mas desde que elas sirvam, todas elas, para religar, sobretudo para nos religar, a todos nós.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Mi krokon to s

Não suportava mais estar ali, tomado por aquela agonia única. As palavras vindas de lá para cá e vice-versa voavam sala a fora, passeavam pelos ouvidos, bocas, e após o "word" seriam impressas. E assim sucedeu, assim houve o alívio esperado, com aquele dizer nú: "nada mais"! Preparou-se daí para o fim.

domingo, 12 de julho de 2009

Po e sia s

Boa ideia a do cinema 3D -
Todos de olhos no filme...
E eu louco só a tocar você!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Po e sia s

O silêncio foi grande,
Tanto que se engoliu...
E dele não se ouviu mais!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Di a a a iD

Pois é, a burrice! Vítima teima porque teima que indicou seu algoz, mesmo que um outro confesse o crime e as provas técnicas para ele apontem. Por que? Burrice. Mas não foi teimosia? Sim; e a teimosia não é ato de burrice? Claro que é! O teimoso é obtuso de tão burro. Em consequência, não erra, sabe tudo, vomita algo superior..., até que a realidade derrube seu sonho neurótico. As pessoas se agarram ao que as paraliza e daí só logram sair com um pouquinho de humildade sem falsa desculpa e trabalho, fala, mergulho até o inferno, de modo a emergir a terra. Há de se abrir o leque do olhar e se valer das lentes para adiante, ou se fica mumificado na repetição torpe. Algo mais pode advir! Mas quem o quer, se foge disso o mais que se consegue..., até que se bate à porta.