sexta-feira, 27 de março de 2009

Ex tra s

Trancafiaram a Tranchesi, da Daslu; isso, aquela mesma que fazia idiotas gastarem uma fortuna por objetos que custavam muito menos; exato, aquela que com o lucro momunental, graças aos idiotas já mencionados - ora, jogar dinheiro fora, mesmo podendo, É coisa de idiota...! -, sonegava tributos. E a trancafiaram com acerto, digo-o eu como penalista e processualista penal. A tal custodiada é ameaça à ordem econômica; processada, continuou a delinquir! Ninguém toca nisso, pois, afinal, ela é branquinha, rica, tem câncer (mas a doença não atrapalha a robalheira entre uma químio e outra, não é?), além de conhecer taaaaaaanta gente... Ah, Brasil! Fosse mulato ou negro, pobre, mais um desconhecido, vendendo bala na esquina com prejuízo e pagando imposto apenas pelo arros e feijão comprados, canceroso, aidético, tuberculoso, diabético, cardiopata, qualquer outra titica, se fosse da Daspu..., que se danasse, e morresse logo, sem carinha de bebezinho (senão de monstro ou de assustado) nas páginas virulentas dos jornais sanguinolentos! A mulher em questão sai noutras páginas, com ares de santa, de piedosa...!

quarta-feira, 18 de março de 2009

In memoriam

Ele se foi ainda bem cedo. Odiado, invejado por muita, muita gente - héteros, homos e mesmo bis, e sei lá mais o quês -; amado, respeitado por uns menos interessados na sexualidade e sim no talento. Tão cedo... Teria ele sido bondoso? Ou foi malvado, cruel? Como se conduziu em vida? Melhor ainda o fez, isso sim, na hora de sua morte. Descobriu-se que deixou os poucos bens que amealhou para a caridade, ele que foi um adotado, para os órfãos. Muitos machos nada deixam ou pouco para os seus, as suas (grandes calhordas!). Ele não foi vil. Abriu-se à vida, ao sucesso, falou o que pensou, e, como todo mundo, errou, errou bastante; mas acertou em cheio ao beneficiar reais necessitados, que não conheceu e jamais conhecerá, que lhe serão eternamente gratos... Até, Clodovil!

terça-feira, 17 de março de 2009

Di a a a iD

Essa maldita adolescência que já não termina é nunca, e que se estende indefinida, prolongando-se “ad aeternum”, isso vem dos filhos ou dá mesmo é nos pais? Seja como for – desconfio que haja um torpe e velhaco acordo aí -, é ridículo ver-se gente que saiu ali do “inte” e entrou na casa dos “enta” (40 em diante) a receber mesadinha, na casa dos pais, a usufruir de comida e de roupa lavada, e ademais o quarto para uma “trepinha” que ninguém é de ferro! Manobrados e dependentes, as presas do algo ignóbil em si, e fora de si, são os enclausurados voluntários, os teleguiados sem missão, que sem serem adultos um dia, de adolescentes passarão a idosos, ou seja, direto da primeira à terceira idade. É, com efeito, tão aberrante... Parece até naftalina!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Ex tra s

Meus pais, sobretudo, me disseram durante algum tempo, na verdade, muito, e muito tempo, demais até, o que fazer. Cresci e isso, depois do amadurecimento temporão, passou, pois enfim me tornei responsável por todos os meus atos. Mas não é assim com todo mundo, infelizmente; o que há de teleguiado por aí (e teleguiantes) não é nada fácil... São os neuróticos devedores de dívidas simbólicas que se chamam disso e daquilo, de modo variado, coisas que só a titica de uma família pode proporcionar, perfurando a singularidade, arrombando a diferença, em favor de uma segurança uniforme e estúpida, que embota e entope. Crescer dói a responsabilidade efetiva e crua, mas nada mais gratificante do que a satisfação ou não. O pior sempre é a masturbação da indecisão eterna, de um querer ambíguo, do sofrimento que isso causa, da angústia subsequente... Há o momento do deixe-me errar sozinho, do preciso viver fora dessa redoma, do estou finalmente vivo!!! A liberdade move, dança, e é real.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Di a a a iD

Arcebispo excomunga envolvidos com abortamento de gêmeos gestados por menina de nove anos, devido a estupro - fato continuado, cujo autor confesso é o próprio padrasto da garota. O ato médico foi legal e legítimo, sobretudo porque com claro objetivo de resguardar a vida da pobre criança. Portanto, não se decuidou da vida humana em instante algum; e por ela, a pequena vítima, ainda há muito a se fazer... Contudo, o religioso, do alto de infeliz e abjeto dogmatismo (excomungado, e daí? Que se dane! O arqui-episcoposo não é Deus... Que fique com minha parte das hóstias) deixou isso de lado, não fez nem vai fazer nada pela coitada da menina, não criaria os filhos que ela por(des)ventura desse à luz, e afinal não excomungou o tal do molestador. Ou seja..., isso mesmo!

terça-feira, 3 de março de 2009

Di a a a iD

Ou a crise é mesmo real, verdadeira, ou a boataria ganha uma força extraordinária, arrasadora, afiada, no meio estranho econômico. Será que aqueles que dão entrevistas para as emissoras de televisão são assim tão calmos, ou se serviram do habitual lexotan 10 ou ainda (devia ter pensado nisso antes!) não possuem dinheiro aplicado no mercado em que trabalham? Haja paciência e complacência com as agruras pelas quais passa o combalido capitalismo de nossos dias; nem ele é sério, nem ele deixou de sucumbir, nem ele sabe o que sucederá. O dinheiro, que nada é, mostra sua cara e a coroa de igual maneira. Obscuro esse futuro de moeda furada ou de metal maleável. Em suma "my best and confident advice is..." TRABALHE! Não precisa ser muito, mas que seja com desejo.