sexta-feira, 6 de julho de 2012

Extudanti

O título chama a atenção e revela o quanto estou preocupado com o que vejo: universitários perdidos em suas dificuldades, irresignados com o desempenho ruim, a apelar para caridade e reconhecimento de esforço (o que não vale 0,1...!). Os fatores: língua - faltam vocabulário, inclusive técnico, concordâncias verbal e nominal, pontuação e acentuação adequados; argumentação - não há articulação nem desenvolvimento, enunciados são copiados ou só descritos; estudo - o método usual é decorar à véspera de provas; livros: que livros?; outras deficiências - não deles, mas que poderiam minorar. Contudo, não fazem nada nesse sentido, na esperança de uma atuação institucional paternalista e condescendente, restando a já sabida contínua e monótona lamúria mendicante quando da divulgação de notas e resultados finais. Eis aí o quadro geral! A pergunta: que fazer? A responsabilidade é de cada um.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Os inimigos da Psicanálise

A Psicanálise efetivamente afasta o sujeito da alienação e da ignorância! Ela é livre em seu exercício - por qualquer um, dado ser função, e não cargo, ofício, ministério ou profissão -, desde que analisado, além de ter iniciado seus estudos (não cessarão mais...) e feito supervisão. Assim, não é possível regulamentá-la, nem esperar além da conta tê-la no espaço acadêmico: ela é supralegal e avessa ao método científico; mas ergue-se numa ética. Muitos buscam amoldá-la, sem sucesso, e daí intentam manietá-la com exigências ou mesmo vê-la longe! Essa gente nunca se submeteu ao divã e, por isso, bem faria em ficar quieta. Querem reserva de mercado, verbas e financiamentos públicos, o lucro fácil pela desgraça alheia soterrada de pílulas, síndromes, transtornos e o mais, inventados diariamente por tais palhaços da felicidade e idiotas da vida sem faltas. Nada conseguirão! Sempre que alguém falar e outro ouvir, ali ela estará!

domingo, 29 de janeiro de 2012

Recentes

Quatro, para começar bem o ano: navio tombado na Itália, Pinheirinho em S. J. dos Campos-SP, desabamento no Rio, crack na Europa. O que isso tem em comum? O poder público. Quando presente de fato o Estado, essencialmente presente, a chance de desgraças diminui bastante. As notícias são bem conhecidas, a ponto de gerar debates calorosos, pontos de vista  opostos; mas fica clara a omissão, de qualquer modo, o ente público! A exceção, pouco discutida, quase silenciada, versa sobre uma tomada de decisão inteligente quanto à questão de drogas - sabidamente de saúde pública, e não de polícia! Ora, quando se vai aprender que é justamente a atitude adequada, a tempo, corajosa, que vai lograr algum êxito? Igual a da polícia em Curitiba que invadiu, cumprindo seu dever, palacete de encontro de "gente de bem" local para todo tipo de ilícito sem ser perturbada. Não existe meia honestidade! E isso, sim..., é Fantástico!!!