sábado, 19 de dezembro de 2009

Di a a a iD

Essa coisa de os papas santificarem papas constitui mais um exemplo asqueroso de agir em causa própria, rsrs! Agora, Bento 16 vem de declarar virtudes heróicas - abre-alas para a beatificação, passo anterior à condição de santo - atinentes a Pio 12 e João Paulo 2.º. Execrável atitude de quem olvidou Paulo 6.º e João Paulo 1.º... Equívoco de quem vive de manter os postulados do maior atraso, do ridículo, da complacência com as causas do inferno que afirmam combater. Ah, que prejuízo o movimento de Jesus de Nazaré sofreu com as igrejas, com a institucionalização; Paulo, se vivo, faria arder, com a sua verve penetrante, os cujos "de Jerusalém"! Perde, a cada dia mais, esse tal cristianismo.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Mi krokon to s

Em meio aos dissabores, todos, lembrou-se do doce de leite, e procurou por ele. Não o estava encontrando na geladeira, até que um velho pote lhe chamou a atenção. Era improvável, mas o abriu e ele estava lá, à espera. Mas a colher; agora, onde estaria, aquela de prata? Tinha que localizá-la o quanto antes!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

In memoriam

E Leila Lopes, a professorinha da novela Renascer, que acabou no weird (or odd?) mercado de filmes pornográficos e programas "adultos" (há alguma diferença nisso, e, se há, qual é ela? Refiro-me às profissões... Este mês ainda explico) se foi; ao que tudo indica, de forma nada natural. Que pena! Envenenou-se a atriz que não gostava de revelar seus 50 anos? De forma alguma - ela já estava envenenada por dores diversas: do corpo e da alma! A bela e tesuda gaúcha sofria de uma endometriose terrível e de um pavoroso desajuste laboral (leia, em francês, a respeito, "Travailler...", de hoje, in http://midite.wordpress.com/). O trabalho enobrece, cansa e pode fazer adoecer, até matar! O suor de nosso rosto, a fadiga, a praga, tem seu lado bom e mau, como todos nós...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Di a a a iD

Ah, as doces artimanhas dos adolescentes continuam a pôr uns pais & mestres de bunda no chão com aquela expressão de "sou uma besta mesmo" na cara! Agora em Curitiba temos as pulseiras coloridas, as pulseiras do sexo... Trata-se de mera variante de antigos ritos de iniciação sexual - novidade para os esquecidos ou os que nada disso vivenciaram (sic!). Meu Deus! Até quando as famílias (sejam elas quais forem e como bem entendam ser) vão dar tudo aos filhos e deixar a sexualidade no "ora veja"? Não se transmite o essencial! A psicanálise tem campo aberto e muito neste quadrante a se mostrar fonte, manacial de neurose, a abastecer as cidades, onde o proibido tem a chave e a porta também. O urbano faz isso, e a cultura simplesmente ri. Ora, é hora de acordar: o son(h)o já acabou!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Di a a a iD

A amizade é um benefício pelo qual paga-se um elevado preço se dele se abre mão; se abre mão e se fecha o coração... Não são muitos os amigos: há muitos conhecidos a perambular ao nosso redor, mas podem eles se tornar amigos, e voltar a ser conhecidos, e por aí vai a vida a nos surpreender, sempre. Amigos se amam, não se esquecem, se aquecem num laço que transmite algo tão bom quanto a própria generosidade. Eles não usam, abusam, ferem, maltratam, etc.; podem ser duros ou frios, mas é pelo bem, em favor do melhor! O que é melhor: ser amigo ou ser cônjuge? Sem se ser amigo, ser cônjuge é um dos piores negócios desta vida, dos que mais agoniam e destroem. Portanto, nada como se desfazer de tristes rotinas aprendidas e achar-se na alegria da amizade...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Ex tra s

Depois da relatividade... Pois é! Quem passa e aí quem fica? O tempo é que passa ou passamos nós e ele fica? Acho que pouco importa isso para o que quero afirmar: que bem gostaríamos de restar nós presos a ele, como nós e nós apertados, cegos. Mas aí a decepção - não acontece assim! Seja como for, um vai e o outro fica e, descolados ou à deriva, como pedaços de bolo recheado, ou melhor, de cocada branca cremosa para diabéticos ali pelos 300, algo escapa... e sempre escapará! Não há o que fazer exceto aprender a lidar com as sobras. Mas é igualmente relevante o instante: prato a prato, à francesa servida, a vida passa de instante a instante. Os perdidos não retornam. Por isso, a vida está é lá, encapsulada e à disposição de quem sabe. Ela chega. Cabe a cada um abocanhá-la, sem a madorra de imaginar fazê-lo, sem aquela pretensão toda idiota da revivescência do não vivido. Como sói acontecer e é de mister, é prá agora. E, lamento, já se foi...!

sábado, 21 de novembro de 2009

No oo ovo

A quem você ama mesmo?
A si... A si... A si... A si... A si... A si...
Asi... Asi... Asi... Asi... Asi... Asi...
Asi Asi Asi Asi Asi Asi Asi Asi
AsiAsiAsiAsiAsiAsiAsiAsiAsi
AssiiiAssiiiAssiiiAssiiiAssiii
AaaaaassiiiiiAaaaaassiiiii
Assim... Assim... Assim!
Açaí!!!
Açaí?
Assim, poxa.
Simmmmmmmmmmmmmmmmmmm!
...

sábado, 14 de novembro de 2009

Di a a a iD

Quantos amigos você tem no orkut? Eu, 408; hoje exatamente esse número. Mentira! A maioria não passa de conhecidos. Vários deles, que pareciam até chegados, receberam convite para o novo orkut e poderiam convidar outros; e devem ter mesmo convidado seus amigos - os amigos reais, verdadeiros. Ou estão guardando convites (será que sabem que dispõem deles?) para que fim? Vá lá se saber... De qualquer modo, péssima a estratégia do Google, estúpida até! É de comover estátua o modo de agir das pessoas. A recíproca pode ser verdadeira: o Real não é palco de brincadeiras e fantasias. A Física, sem sentimento algum, tem suas leis! E por aqui, o fim neste dia.

domingo, 8 de novembro de 2009

Ex tra s

A altura do vestido... É, ele é curto mesmo, e as pernas quase que inteiras aparecem - elas apavoram olhos depravados, desnudos, envergonhados de si e dos seus donos, os quais entretecem uns pensamentos óbvios, sensuais, fantasiosos, e de uma ânsia crescente. A proporção destes aumenta tanto que sem um dizer articulado agem; simplesmente atuam, e nesse agir as expressões que, ah praza aos céus!, não permitiram a eclosão na mais torpe barbárie de carne e sangue - banquete vil de irracional descontrole. Olhos vazados, desvirginados, canais, orifícios "consagrados pelo uso" que iludem e enganam seus possuidores, que ocultam um caroço, uma tal semente de incompreendida força da qual não se soube proveito tirar, usar para o bem, sem fazer com ela mal. Um sexo só de X. E a moça loira - vítima - vira algoz de si, de suas coxas comuns, de mulher que ia a festa depois da faculdade, que decidiu não "matar" aula naquele dia. Algo de metonímico aí: a parte pelo todo; ou não? Os desavisados se deixaram encoxar e decidiram, deslizantes, dar nelas o troco que caberia a si mesmos - os amedrontados pelo delicioso despudor dos anormais... Como já se disse: taí a UNIBÃ (sic)!

domingo, 1 de novembro de 2009

Mi krokon to s

Não fosse aquela comida que ela preparava tão bem já a teria deixado havia tempo; nada mais interessava ou chamava atenção.... O resto era simplesmente a dura e insuportável sensação de estar vivendo num inferno. Ela colocava coentro no feijão e alho-poró no arroz, sempre com pouco sal e muita pimenta-de-cheiro. Ah, ele comia com um gosto de amante!!!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Di a a a iD

É bom que se saiba que a coisa já vem de longe, desde o meu tempo de criança - e haja tempo... rsrs! Mais recentemente, que a mídia tenha divulgado, recordo os casos de Varginha-MG (não, não foi o "ET") e de Belém-PA. E, amigos, a coisa continuará! Isso pela razão muito simples de pais e mães não conseguirem escutar e serem escutados por seus filhos; por não falarem entre si, uns com os outros; pela palavra não ter nos mesmos chance, não circular como deveria, chegando ao corpo, abordando o que é mais íntimo e à flor da pele, aos sonhos e angústias. Fora tal perspectiva, o que se pode esperar é juristas, pedagogos, psicólogos, assistentes sociais, dentre outros, perdidos. Assistiremos à mídia ávida por mais, gente perplexa, genitores arrasados..., ou então entorpecidos.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Di a a a iD

Três adolescentes registram, em vídeo, suposta cena de sexo em um dos banheiros do Colégio Estadual do Paraná, e o fazem com emprego de um aparelho celular comum. Isso se deu em horário de aula... Tudo muito divertido, "zoado", a circular, multiplicando-se tanto quanto sendo apagado nestes dias em que nada se esconde mais de ninguém. Como encarar isso? Uma questão de ética, entendo eu: há que se posicionar quem toma ciência da notícia, excessivamente posta na mídia por óbvias razões. Seria caso de polícia? Não e não! O caso em questão é de como todos os envolvidos vamos lidar com a sexualidade, o corpo, o pertencimento a família, grupos e instituições, etc; para resumir: que responsabilidade enfim contempla ela, eles, todos os que fomos alvo (sim) do ocorrido?

domingo, 4 de outubro de 2009

In memoriam

Vai-se a dona de uma voz maravilhosa, digna de se ouvir e se enebriar alguém com ela por longo, longo tempo, por uma vida inteira até. A Argentina, ou muito melhor expondo, o mundo vê morrer Mercedes Sosa. O funeral desta grande artista de 74 anos durará 24 horas; sua produção, contudo, ecoará e será evocada em memórias privilegiadas por um tempo sem fim... É triste ver o fim de uma vida e desta só contamos com aquele. Independentemente, uma existência qualificada por esta tão elevada contribuição não se pode perder minutos sequer a lamentar. Há que se parar e já passar a pôr fim à saudade ouvindo, no caso, as canções com as quais nos encantou, motivou, acalentou, etc., Mercedes Sosa. Que permaneça viva a voz e a vibrar feliz quem a escuta.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

No oo ovo

Ela fede
Porque não cede
Por causa da senilitude
E da inquietude
Porque fede
Ela não cede
Por causa da insistência
Porque tem demência
Ela cede sim
Porque é o fim

domingo, 27 de setembro de 2009

Di a a a iD

Um ser humano pratica atos considerados criminosos. Foge e agarra um outro ser humano, que, ao fazer sua refém, utiliza como escudo vivo. Chegam outros seres humanos, que já o perseguiam e a desconversa flui aos soluços, tomando rumo de vida ou morte. A granada que traz consigo pode explodir, matando vários seres humanos e ferindo outros tantos; o pino do artefato é tirado duas vezes e o caso daí não é mais senão de morte, porque não existe mais vida. E, então, um ser humano bem treinado para emergências assim dispara - a cabeça do ser humano é atingida de forma mortal, seca, sem chance de um "ah!". Fim de mais um drama, real, mas que os seres humanos assistentes aplaudem como se estivessem em meio ao espetáculo fátuo no que a realidade se transformou...

domingo, 13 de setembro de 2009

Fra g men to s

A velha era uma verdadeira vaca, daquelas vacas asquerosas, e de que a gente não tem a intenção de se aproximar; aspecto macilento, com aquele falso e dissimulado arzinho de riso, riso amarelado, entorpecido, até amanhecido...; mal encenado, também - riso de uso cotidiano, a enfeiar mais a sua feição, digamos assim, vacuum. E ela não se apercebia do ridículo de insistir no sonho que lhe era exclusivo, sonho besta, portanto, de haver alguma coisa sentimental entre ambos, ou seja, ela e aquele que decidira teimosamente perturbar. A teimosia nada tem de parentesco com a perseverança, pois a teimosia insiste burramente, na fantasia animal, como de uma vaca; insiste tal qual permite a boçalidade em ruminar, só, mais nada. Era, sim, uma vaca, e uma vaca velha e acabada, decrépita. Era...!

domingo, 23 de agosto de 2009

Di a a a iD

A sociedade policialesca e irresponsável em que vivemos, que somos, afinal, de democrática nada tem e socialmente é destroçada, a toda vista! Voltada em sua histórica, atávica mesmo, corrupção, ela se compraz tão-somente no punir, e ainda assim com a seletividade dos hipócritas, cínica qual os pusilânimes. Criminógena e incapaz de resguardar gente, famílias e relações diversas, que poderiam e deveriam ser sadias e produtivas, tal grupelho não previne, mas goza com a persecutio, vive da repressão, a alimentar violência nas urbes mais atoladas de empobrecidos empilhados e campos de injustiças semelhantes, embora boa parte dos miseráveis da cidade tenha tal origem. Ah, a nossa infeliz sociedade, que se perde mais a cada vez que mais uma cadeia é construída...!

domingo, 16 de agosto de 2009

Di a a a iD

O procurador bebeu em excesso e vomitou impropérios. Pediu, já sóbrio, desculpas. O que acontecerá com ele? Nada! A mesma coisa acontece com outros que se dizem "autoridade" - autoridade em quê? Em impunidade? Somos todos, menos eles, os babacas, manés, otários, etc., de um sistema pérfido e doente, que garante para uns o que retira de outros. Não, não somos iguais, nem sonhe com tal coisa! Sustentamos apassivados o sistema que esmaga, que negamos haver, porque nossa dignidade está comprometida e nos refugiamos, acovardados, nús, no odioso e gosmento individualismo que nos acompanha como sobra, nos habita como alma, porque a nossa foi vendida ao demônio da subserviência gentil, calma, com os bons modos de sempre. Que podre isso, e como fede!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Di a a a iD

Perdemos a noção do coletivo, da cooperação, da comunhão, e dos sentimentos mais nobres, tais como a solidariedade e a generosidade, a piedade e a humildade, assim das atitudes altruístas. Quem ainda hoje é solícito? Em nosso prejuízo primeiramente nos isolamos e achamos encanto inicial em nosso mundinho, encanto a ser desvelado na inteireza que jamais existiu, salvo em nosso tacanho idealismo. Daí à nos rebelarmos é um curto passo, até que, depois de muita negação, a angústia nos alcance e se ponha à nossa frente a mangar, a rir, a irritar-nos o quanto lhe baste! Com esse individualismo, aparentemente incurável e muito mais incentivado do que nos damos conta, ainda nos sufocaremos, e disso só lamento, ao amargor que a ignorância traz, restará.

sábado, 1 de agosto de 2009

Fra g men to s

Fazia primaveras no outono, mas não era triste; e com efeito, sempre dava um jeito de se renovar, de dar a tal da volta por cima... Que coisa! A volta por baixo, pelos lados, não traria o mesmo resultado? O importante não seria sair do lugar? Queria exatamente isso: sair do lugar que ocupava, mas por mais voltas que desse sentia-se vítima de uma paralisia angustiante. Ouvira falar de amor, mas se preocupava com o trabalho e os familiares também, e com o mundo, a vida, as coisas sem sentido, que se revestiam afinal de algum. Não é mesmo? Tinha convicção de que sim e o prazer disso era indescritível; porque a assolação das muitas dúvidas produzia um atroz e iníquo sentimento. Incrível não ter dívidas - não as suportava, para ser mais claro. Claro? Impossível, em se tratando de...!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Mi krokon to s

Comprimido... As janelas batiam palmas ruidosas com aquele inusitado abrir-e-fechar constante, num estranho ritmo, a bater. Enquanto isso, as portas dançavam roliças naquele eixo que só de imaginar dá uma vertigem só. Ah, que confusão danada! Comprimido por estas loucas observações lhes pus um fim com as drágeas que tomei. Agora, calmo, e n'alma cá...

sábado, 25 de julho de 2009

Di a a a iD

O brasileiro é mesmo, antes de tudo, um grande acomodado a choramingar imaginárias mazelas! Fora medidas falsamente sociais e esquerdizantes (lembrando que o social e a esquerda são outra coisa, bem diversa do que se apresenta nesse país), tem-se, por exemplo, medidas não-governamentais, como as ações sociais. E o que isso significa? Simples: que se os abnegados voluntários não forem motivar os da bunda na cadeira não acontecerá nada, absolutamente nada, posto que os da bunda na cadeira possuem a cabeça cheia do que deveria estar lá. Ora, sem ações, eles, sabendo disso, não cortariam o cabelo, não tirariam documentos, não casariam, não registrariam filhos, não se divorciariam, não fariam mais que ver televisão e reclamar muito, de tudo. Brasil-il-il-il-il-il-il-il-il!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Di a a a iD

A defesa da sociedade é uma das balelas a que se arvoram uns pretensos baluartes da verdade, do bem, dos valores absolutos e inquestionáveis, ou seja, uns pobres diabos que se iludem e que gostam de iludir os trouxas que neles acreditam. Ora, isso não existe! Somente a própria sociedade poderia defender-se... E de quem? Dela mesma, hahahahaha! Os que se acham na legislação, que nela enxergam vontade, que a idolatram, por que não lhe cantam parabéns e emitem votos de boas festas? Porque há quem conheça e interprete a legislação a partir da lei, e da Lei, e há os fanfarrões de um rigor anal, do cocozinho para a mãezinha ficar contente com o seu presentinho da cria obediente, domesticada. Haja paciência com quem babe ante o vil escorreito - o feio e sem esteio...!

domingo, 19 de julho de 2009

Di a a a iD

Não se precisa de uma religião para se ser bom, ou seja, para se fazer o bem. Pois é, bem e mal... Isso é moral e nada traz que ajude; transcendente, de interesse específico, teológico e não humano. Ah, a nossa humanidade imperfeita, incompleta, esse mito de civilização, esse rombo que impede a convicção plena. Tudo é parcial e, daí, sempre há restos! Portanto, cabe o que fazer, o natural é buscar, vale prosseguir, a vida não sossega até a morte - o esgotamento de tudo e coroação justificativa, e tão própria, da existência. É preciso refletir e desejar, colocar-se pelas atitudes, nunca ceder, estar lá no dia seguinte a usufruir dos riscos, até mesmo do maior deles. Nada contra as religiões, afinal, mas desde que elas sirvam, todas elas, para religar, sobretudo para nos religar, a todos nós.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Mi krokon to s

Não suportava mais estar ali, tomado por aquela agonia única. As palavras vindas de lá para cá e vice-versa voavam sala a fora, passeavam pelos ouvidos, bocas, e após o "word" seriam impressas. E assim sucedeu, assim houve o alívio esperado, com aquele dizer nú: "nada mais"! Preparou-se daí para o fim.

domingo, 12 de julho de 2009

Po e sia s

Boa ideia a do cinema 3D -
Todos de olhos no filme...
E eu louco só a tocar você!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Po e sia s

O silêncio foi grande,
Tanto que se engoliu...
E dele não se ouviu mais!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Di a a a iD

Pois é, a burrice! Vítima teima porque teima que indicou seu algoz, mesmo que um outro confesse o crime e as provas técnicas para ele apontem. Por que? Burrice. Mas não foi teimosia? Sim; e a teimosia não é ato de burrice? Claro que é! O teimoso é obtuso de tão burro. Em consequência, não erra, sabe tudo, vomita algo superior..., até que a realidade derrube seu sonho neurótico. As pessoas se agarram ao que as paraliza e daí só logram sair com um pouquinho de humildade sem falsa desculpa e trabalho, fala, mergulho até o inferno, de modo a emergir a terra. Há de se abrir o leque do olhar e se valer das lentes para adiante, ou se fica mumificado na repetição torpe. Algo mais pode advir! Mas quem o quer, se foge disso o mais que se consegue..., até que se bate à porta.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Di a a a iD

Tive mesmo que forrar a sala. Pois é! Foi a televisão no fim de semana... Aqueles tais dos programas-anais deixaram incrível quantidade de excremento a empestear as narinas de minha parca inteligência. E o pior, no joguinho podre de vai-e-vem, do troca-troca de emissora, os milhões de reais (isso, sim!) estão a circular sem a menor das vergonhas. É um absurdo maior talvez que o do senado; e assim porque a política é sabidamente enganadora e nessas tevês se faz ácida crítica das mazelas do setor público - pura ironia! Mas e se a população dá margem a tais distorções aqui e acolá? Tal é a demonstração do quanto o público é burro de dar dó. E esse papinho de que sua é a voz de Deus, só se... Bom, melhor deixar prá lá. E por cuidar do dom da burrice, escrevo amanhã.

domingo, 28 de junho de 2009

Po e sia s

O problema não foi a cantada,
Que, por sinal, até era boa...,
Mas ela não estava tão à toa!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

In memoriam

Por que crescer?... Com uma infância assim, melhor! E, com isso, nessa dialética, as dores mais terríveis de uma tenebrosa transformação, sem fim, e sem que haja a hora de serenar, um intervalo, quando não o fim. Um fim almejado? Não, um sem fim, como "neverland", um espaço onde nada e tudo se tocam. Em suma, uma espécie de fim de coisas que devem cessar. Mas a vida pagou o preço: entre um nada e um tudo, a envolver qual névoa a existência, a da eternidade, e da lembrança - a morte. Vai-se Michael e fica o mito! Prefiro aquele primeiro, talvez o único, um mesmo, sempre a sonhar, por dentro e por fora a expressar um sonho bom, daqueles de que se acorda com inexplicável alegria. Que da morte, em "Neverland", ele desperte e tal suceda em melodia e voz!

domingo, 21 de junho de 2009

Di á logo s

- Não tenho mais condição de ficar aqui. Saturou, entende?
- Entender? Não posso. Não quero...
- Mas não há alternativa! Será melhor, e você vai se recuperar.
- De quê? Nem sei o que ou se tenho algo... Fique, eu imploro!
- Não se humilhe assim.
- Isso é problema meu, só meu. Fique aqui!
- Vou agora e depois telefono para saber, mas não voltarei.
- Medo de sofrer?
- Pode ser até... Aprenda: o inevitável não se discute.
- Ficarei bem? Você me assegura?
- Claro que sim!
- Está bem. Vá!
[Ele saiu, afinal, e a casa ficou lá, conformada...]

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Di a a a iD

Sociedade... Que sociedade, mas qual, esta a que uns boçais fazem alusão verborrágica, demoníaca e histérica na tela da televisão? Algo impalpável, etéreo, fake, e que não se pode determinar. E se for de verdade, certamente não é a dos pobres, a clientela das polícias. Reclama-se de violência, mas não é ela que nos alimenta todos os dias na hora do almoço e da "Ave Maria"? O medo engendra a violência! Informações sem sentido claro, a deseducar telespectadores, fomento de indignação, cenas fortes com edição, tudo isso e muito mais, que absurdo! Não sei aonde vai parar tal rolar de ladeira abaixo, mesmo porque esses tempos são tempos de só ouço aquilo de que gosto, ou leio, ou vejo. Viver está se tornando algo bastante estranho... Cadê a minha depressão, cadê???

sábado, 6 de junho de 2009

Po e sia s

E assim segue a vidinha,
Dia após dia depressiva,
De quem não ar-risca...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Po e sia s

Um ato e seu significado,
Sua mensagem, seu dito...
Ora sussuro, ora grito!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Di a a a iD

A avidez condenatória do jurado de hoje é o seu ingresso já confirmado no cadinho infernal de sua própria subjetividade, onde receberá a sua paga, qual seja, a tortura correspondente a todas aquelas injustiças que lhe couberam, determinada e reiteradamente, perpetrar. São gente do povo que não se acha de lá, melhores pretensos dos outros, gente que acha assim contribuir para a segurança... Tolos e de ímpar ridículo, nem para a deles mesmos, boçais auto-iludidos! Vive-se em conflito, sim, qual fogo a crepitar, mas o que se faz é mais lançar combustível sobre as labaredas, que induvidosamente e cada vez mais lamberão as nádegas a descoberto do jurado condenador, primeiramente, com certeza. Penalização não gera senão crescente violência, crueldade que é, e estupidez!

domingo, 31 de maio de 2009

Po e sia s

Pudim, ambrosia e manjar...
Não angustia o comer,
Mas o pudor em desejar!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Po e sia s

As novas noivas em neve,
Nadando nuas em núvens,
São nove, só nove ninfas...

terça-feira, 5 de maio de 2009

Fra g men to s

Sol... Havia um pouco de sol naquela manhã ainda fria. Quis, logo ao acordar, que o dia continuasse assm, esquentando um pouco e à noite mais fresco o tempo - bom para sair e tomar um vinho, e para o sexo, para o sono, para um dia seguinte melhor. Sol... Com isso em Curitiba teríamos um ou dois suicídos a menos; ora, se bem ou mal que, "por questões éticas", não se noticiam mesmo. Pelas mesmas questões, a seu ver, eles estariam lá e outras tantas notícias não! Aliás, os fatos nem ocorreriam, e aí sim se poderia apelar para a tica, não é? Riu. Riu do sol. Havia um solzinho que, cacete!, o prendia à cama cheia daquelas cobertas tão cheirosas, convidativas, aconchegantes. Mas de qualquer modo levantou e correu semi-pelado ao banheiro. A porta se fechou, daí. Sol...

sábado, 25 de abril de 2009

Di á logo s

- Prometo que nunca mais venho aqui!
- Não diga isso, senhor. Esperamos poder revê-lo.
- Nunca! Com essa conta absurda nunca!
- Mas a comida não estava a seu gosto?
- Sim, mas...
- E o serviço?
- Correto, sim...
- Então senhor?
- Então que a conta é ridícula, abusiva... Ahhh... Ai!!!
- Senhor, senhor. Acudam! Rápido, gente! Oh, meu Deus, o pobre homem... Que horror, ele está morrendo. E essa conta presa na mão dele. Não, não creio! Ela está mesmo errada: com um zero a mais...!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Ex tra s

Sob uma evidente influência iluminista, os inconfidentes das Minas Gerais assim o foram e mui honrosamente; e, tal como sabido, a corda mais uma vez arrebentou do lado mais fraco, fazendo apenas pender o corpo do Tiradentes, isto é, o do Alferes Joaquim José da Silva Xavier. A rainha maluca e seus asseclas, como o visconde bobalhão e o vice-rei atordoado- uns verdadeiros ratos vorazes, ladrões de sangue azul, piolhos e sífilis - acabaram no inferno do esquecimento nacional, ao contrário dos nobres irresignados. Também participavam das reuniões de gente tão ilustrada os neo-judas contratadores (vale dizer, arrecadadores de impostos) portugueses, como Joaquim Silvério dos Reis, Domingos de Abreu Vieira e João Rodrigues Macedo. Estes sem poesia e cultura, devedores contumazes da Coroa portuguesa, os contratadores, trocaram o perdão de suas dívidas pela delação pura e simples, vil (e premiada!) dos planos do grupo. A que ponto havia chegado, sobretudo, a dita lealdade do coronel imoral, cuja ética restou inconteste fora de ótica, acabou no ostracismo pátrio, no mingau podre que vive a recolher a abjeta mácula da traição!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Po e sia s

A beleza era mais uma arapuca...
Dona de tantos olhares tinha dores
Por baixo, e por cima era maluca!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Po e sia s

O papel higiênico é um pobre coitado...
Cheiroso, imaculado, o amigo íntimo
Além de imundo ainda morre afogado!

sábado, 11 de abril de 2009

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Po e sia s

Corre à solta a navalha, a desafi(n)ar...
O corte que não fecha: tem cica a atriz!
Volta a pele cerzida à face desgraçada.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

No oo ovo

mentira!
MeNtIrA!
MENTIRA!
!aritneM
MENTIRA!
M-e-n-t-i-r-a-!
Mente+ira!
Me(n)tira...
mENTIRA!
MENTIRA!
mEnTiRa!
Mentira!
mãe pira?

sexta-feira, 27 de março de 2009

Ex tra s

Trancafiaram a Tranchesi, da Daslu; isso, aquela mesma que fazia idiotas gastarem uma fortuna por objetos que custavam muito menos; exato, aquela que com o lucro momunental, graças aos idiotas já mencionados - ora, jogar dinheiro fora, mesmo podendo, É coisa de idiota...! -, sonegava tributos. E a trancafiaram com acerto, digo-o eu como penalista e processualista penal. A tal custodiada é ameaça à ordem econômica; processada, continuou a delinquir! Ninguém toca nisso, pois, afinal, ela é branquinha, rica, tem câncer (mas a doença não atrapalha a robalheira entre uma químio e outra, não é?), além de conhecer taaaaaaanta gente... Ah, Brasil! Fosse mulato ou negro, pobre, mais um desconhecido, vendendo bala na esquina com prejuízo e pagando imposto apenas pelo arros e feijão comprados, canceroso, aidético, tuberculoso, diabético, cardiopata, qualquer outra titica, se fosse da Daspu..., que se danasse, e morresse logo, sem carinha de bebezinho (senão de monstro ou de assustado) nas páginas virulentas dos jornais sanguinolentos! A mulher em questão sai noutras páginas, com ares de santa, de piedosa...!

quarta-feira, 18 de março de 2009

In memoriam

Ele se foi ainda bem cedo. Odiado, invejado por muita, muita gente - héteros, homos e mesmo bis, e sei lá mais o quês -; amado, respeitado por uns menos interessados na sexualidade e sim no talento. Tão cedo... Teria ele sido bondoso? Ou foi malvado, cruel? Como se conduziu em vida? Melhor ainda o fez, isso sim, na hora de sua morte. Descobriu-se que deixou os poucos bens que amealhou para a caridade, ele que foi um adotado, para os órfãos. Muitos machos nada deixam ou pouco para os seus, as suas (grandes calhordas!). Ele não foi vil. Abriu-se à vida, ao sucesso, falou o que pensou, e, como todo mundo, errou, errou bastante; mas acertou em cheio ao beneficiar reais necessitados, que não conheceu e jamais conhecerá, que lhe serão eternamente gratos... Até, Clodovil!

terça-feira, 17 de março de 2009

Di a a a iD

Essa maldita adolescência que já não termina é nunca, e que se estende indefinida, prolongando-se “ad aeternum”, isso vem dos filhos ou dá mesmo é nos pais? Seja como for – desconfio que haja um torpe e velhaco acordo aí -, é ridículo ver-se gente que saiu ali do “inte” e entrou na casa dos “enta” (40 em diante) a receber mesadinha, na casa dos pais, a usufruir de comida e de roupa lavada, e ademais o quarto para uma “trepinha” que ninguém é de ferro! Manobrados e dependentes, as presas do algo ignóbil em si, e fora de si, são os enclausurados voluntários, os teleguiados sem missão, que sem serem adultos um dia, de adolescentes passarão a idosos, ou seja, direto da primeira à terceira idade. É, com efeito, tão aberrante... Parece até naftalina!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Ex tra s

Meus pais, sobretudo, me disseram durante algum tempo, na verdade, muito, e muito tempo, demais até, o que fazer. Cresci e isso, depois do amadurecimento temporão, passou, pois enfim me tornei responsável por todos os meus atos. Mas não é assim com todo mundo, infelizmente; o que há de teleguiado por aí (e teleguiantes) não é nada fácil... São os neuróticos devedores de dívidas simbólicas que se chamam disso e daquilo, de modo variado, coisas que só a titica de uma família pode proporcionar, perfurando a singularidade, arrombando a diferença, em favor de uma segurança uniforme e estúpida, que embota e entope. Crescer dói a responsabilidade efetiva e crua, mas nada mais gratificante do que a satisfação ou não. O pior sempre é a masturbação da indecisão eterna, de um querer ambíguo, do sofrimento que isso causa, da angústia subsequente... Há o momento do deixe-me errar sozinho, do preciso viver fora dessa redoma, do estou finalmente vivo!!! A liberdade move, dança, e é real.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Di a a a iD

Arcebispo excomunga envolvidos com abortamento de gêmeos gestados por menina de nove anos, devido a estupro - fato continuado, cujo autor confesso é o próprio padrasto da garota. O ato médico foi legal e legítimo, sobretudo porque com claro objetivo de resguardar a vida da pobre criança. Portanto, não se decuidou da vida humana em instante algum; e por ela, a pequena vítima, ainda há muito a se fazer... Contudo, o religioso, do alto de infeliz e abjeto dogmatismo (excomungado, e daí? Que se dane! O arqui-episcoposo não é Deus... Que fique com minha parte das hóstias) deixou isso de lado, não fez nem vai fazer nada pela coitada da menina, não criaria os filhos que ela por(des)ventura desse à luz, e afinal não excomungou o tal do molestador. Ou seja..., isso mesmo!

terça-feira, 3 de março de 2009

Di a a a iD

Ou a crise é mesmo real, verdadeira, ou a boataria ganha uma força extraordinária, arrasadora, afiada, no meio estranho econômico. Será que aqueles que dão entrevistas para as emissoras de televisão são assim tão calmos, ou se serviram do habitual lexotan 10 ou ainda (devia ter pensado nisso antes!) não possuem dinheiro aplicado no mercado em que trabalham? Haja paciência e complacência com as agruras pelas quais passa o combalido capitalismo de nossos dias; nem ele é sério, nem ele deixou de sucumbir, nem ele sabe o que sucederá. O dinheiro, que nada é, mostra sua cara e a coroa de igual maneira. Obscuro esse futuro de moeda furada ou de metal maleável. Em suma "my best and confident advice is..." TRABALHE! Não precisa ser muito, mas que seja com desejo.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Di a a a iD

Parece a irresponsabilidade não encontrar mais limite sensível nessa joça! Ter adolescentes e se digladiar estupidamente em escolas retrata a falência social que se inicia naquilo que se chama de casa dessa gente que se esconde de si para não morrer de susto, numa síncope muito adequada e toda conveniente. Quem são os trôpegos que acham que escola faz outra coisa senão tentar ao menos fazer os burros lerem um pouco para deixar sua casca de caramujo, o refúgio da ignorância que tão de perto os marca, numa tatoo gracinha (à la Hebe)? Deprimentes esses ditos e achados pais, desgraçados por si, sem precisar de governo que os mate ou diabo que os carregue... Deus me livre! Que nos livre a todos da sina que circunda e tangencia este nó de triste realidade constatável.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Fra g men to s

Trancorria o carnaval e em casa, ao lado dela, mudos ambos, ele assistia televisão; ela já dormira e ele não reparara, pois os olhos estavam postos, literalmente grudados, na tela do aparelho, na qual uma alegria infernal, em plena madrugada, lhe parecia a visão celeste do que poderia bem ser o tal do repouso eterno, o beneplácito divino em sua mais etérea e sublime expressão, a santidade elevada aos páramos... E ele ali. Ela também. Que saudade de ser..., que falta de estar mais vivo, mais ativo, mais incomodado em lançar-se a solto na insegurança, mesmo nos riscos sempre presentes da ilusão - aquelas suas certezas inabaláveis o mumificavam ainda tão cedo. Enxugou a fugidia e estúpida lágrima, teimosa sobre a face, a lhe confidenciar também ter uma pena danada dele!...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

No oo ovo

Acreditareuacredito...
Acreditareuacredito...
Acreditareuacredito...
Acreditareuacredito...
Afraseébestaebotabestanisso:
Quempodemandaobedecequemtemjuízo.
Mentiraprámaisdemonte!
Comjuízoagenteburlaoquemandaoquenãodevesempoder...
Nãodissequeafraseeramuitobesta?
Acreditareuacredito...
Acreditareuacredito...
Acreditareuacredito...
Acreditareuacredito...

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Di á logo s

_ Estou completamente perdido e não sei mais como vou fazer, sério mesmo!
_ Perdido até acredito, mas completamente não, isso não, que exagero.
_ E por qual razão?
_ Nada é por completo...
_ Mas veja só, filosofando enquanto me dano. É o fim!
_ Nem tanto, não tenha essa certeza toda.
_ Você não imagina a situação, os problemas, as...
_ Nem você! Afinal eu estou ironizando, me divertindo, é?
_ E não está?
_ Nem um pouco. Abra esses olhos e deixe das manhas inúteis, que não comovem...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Kumakipodi... 3 de 3

Por fim... O fascismo anda solto, mais que o demônio em si no planeta. O satânico é procurar quiçá cura eventual na engenharia genética! Antes, foram as neuroses; partimos para a psicose. Já há quem pense na pesquisa e clínica analítica da perversão. A psicose era impossível, como muitos veem hoje a perversão. Mas chegaremos lá, mesmo sendo combatida e não entendida a análise, essa coisa marginal e que não é para qualquer um mesmo, cuja porta de entrada é por dentro, no divã primeiramente, e que não tem saída. Nem que fosse pela Teologia, a dociátra teria alguma escapatória: o testemunho é unânime de que não há um bom, que faça o bem, nenhum sequer! Então, todos logo para a inquisitorial fogueira? Só se fôssemos logicamente uns patos, e com um exótico psiquismo!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Kumakipodi... 2 de 3

Como admitir em sã consciência que se nasce assim, que se trata de algo genético (e daí também hereditário?), procurando o cramulhão nas crianças. Claro que aí o discurso é amenizado; admite-se que nasçam assim, mas fala-se em desenvolvimento disso, numa contradição medonha, mesmo porque, além da odiosa rotulação, o próximo passo seria a inspiradora dos neo-herodes acalentar a purificação da urbe pela exterminação, limpeza cautelar, ou qualquer eufemismo de merda, dos pequeninos psico ou sociopatas. Algumas psicologias andam mortas, mas a psiquiatria, essa aí ao menos, mortal. Quem diria? Imagens para comprovar isso? E o aplicador, que já viu as imagens centenas de vezes e nada mais sente, ele virou algopata de igual modo? Continua...

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Kumakipodi... 1 de 3

Assisti a uns vídeos de uma psiquiatra e não sei se choro ou rio... por ter jogado no lixo uma porção de meu tempo! Pareceu ver revivido Dr. Mengele e quejandos, aplaudindo aquela bonitinha vesga e bem intencionada, de grande vendagem de livros (o povão adora uma besteira, desde que lhe faça bem, no estilo “ad verum sequitur quodlibet”), a asseverar que o Mal existe e os seus também, assim nascidos e sem remédio! Quanto absurdo, ademais de valer-se do obscuro termo psicopata, que mistura com sociopata, esquecendo-se da perversão, hoje objeto de literatura técnica despojada de misticismos tolos e estúpidos em seu maniqueísmo escancarado e oco. Gente com isso se amedronta... Boooooooo! Sairam correndo? Antes fosse. Continua...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Ex tra s

Fatos, fátuos... Que tristeza: lote de viagra falsificado, sexo entre feios no BBB9, a Italia ameaçando obrigar médicos a "dedurar" imigrantes, solitária dá luz a octuplos. Que mundo!!! Isso fora toda a idiotia crescente, admiravelmente avançando sobre a educação. Chegaremos a nos envergonhar de saber? Teremos de nos esconder, e, se descobertos, fingir vulgaridade popular? Como fazer para escapar da sanha estúpida do mundo, onde pais não o são e não põem em ordem por isso seu rebanho, no qual ficamos espremidos por uma turba que quer e não tem por querer receber sem buscar, por não ter aprendido a viver, apenas a por um lapso sobreviver? Não são os fatos fátuos, mas flatulências! O pênis permanecerá murcho, os feio gozarão dum tédio a vistas grossas, os de branco serão tão mafiosos quanto seus governantes, e a solitária buscará sossego em vão. E vamos embora que o "butum" dos incultos já se aproxima a todo vapor. Que nojo!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Di a a a iD

Na comunidade, eufemismo idiota, como todo eufemismo, por sinal, da favela do "Infernópolis", ou Paraisópolis, como se prefira, que baderna foi aquela aprontada por vândalos, ou melhor dizendo por marginais, adolescentes ainda a maioria! Marginais, sim, à margem da sociedade, de tudo, tomados pelo gozo da torpe destruição, e do vil arrebatamento dos bens alheios, mostrando-se sem ter para onde ir, alertando as autoridades e aos autorizados que sua juventude e vida adulta, se lá chegarem, não terá mais sentido. Quebrar, queimar, e quebrantar sua existência, tudo de graça, por nada, a alertar do perigo para si, e para todos nós! Combater é preciso, é óbvio, mas por que só o resultado e não a causa? Tal o modo à brasileira de tratar problemas assim, de(s) dita des-ordem...

sábado, 31 de janeiro de 2009

Di a a a iD

Tv. Uns médicos. Atendimento à criança em unidades públicas. Dores na cabeça. E nada de um diagnóstico que mereça tal nome; mais palpites, infelizes, sem Noel obviamente, sem graça - só desgraça. Até que se vai a um Médico, em consultório. Anamnese, exame clínico, e tomografia. Sim, pago. Mas o resultado surpreende: um projétil de arma de fogo na cabeça. Há a cirurgia. Sucesso! Os médicos que o atenderam antes estudaram o quê? Ah, anos de cerveja e truco na frente da faculdade; muitas colegas, muitas baladas, e mais isso e aquilo, até se tornarem doutos em descaso e morte, ineptos a não poder reclamar senão de si mesmos. Que tratem de suas mães e filhos... O profissional correto, digno, outra coisa. Su e giù: pagou, comme il fault; de graça, sifu!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

No oo ovo

Estão lá dados jogados à força do braço e abrir-se da mão!
estatísticas, esquisitices, essencialmente manipulaçãO
verdades sem razão, de senão em, se não...
ronda os algarismos um nefasto cálculO
Um pulo, de gato, setevidas e milresultados
No oculto das intenções, o vácuo da verdade se estabelece!
mentiras se acumulam
até um topo inatingível de certezas bem cozidas, cosidaS?
Traços idassenvidas, mas identificáveis a uns transbor-dados, entregues, apanhados, ex-colhidos, prezados infinitos, saberes indeduzidos - erros logatemáticos...
sentidos de nada precisam a mais
sem tidoS!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Ex tra s

- Chega! Eu não vou mais tolerar toda essa bobagem de que os direitos humanos vão prá lá e prá acolá.
- E eles não vão? O Da...
- Não, sua ignorante! Você viu, e foi até o local, ou alguém documentou? Não, é claro que não!
- Você está me ofendendo ao falar assim...
- Que é isso, eu é que estou sendo agredido. Ora, o que você acharia de eu retornar do trabalho contando que encontrei em pleno metrô um velho amigo meu, o direito de propriedade, contente com o sucesso de seu primo, o registro público, que ganhou na loteria, hahahahahahaha!
- Sabe, não devia ter me casado com você!
- Também acho; devia ter casado com um locutor de rádio, daqueles de programa policial ao meio-dia ou às seis da tarde, com muito sangue, repetitivos, alimentando gente ávida por tragédias.
- Você me enoja, me enoja!
- E os tais programinhas, não? Pensei até que você fosse um daqueles tubarões brancos, uma avestruz.
-Não fico aqui mais um minuto sequer!
- Vá! Procure os direitos humanos...
- Seu insensível!!!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Di a a a iD

A igreja renascer só matando, não é? A casa do Senhor perde-se na sua missão, para a qual tem-se até dízimo recolhido com cartão de crédito (internacional?). Sem mais ironias, já afirmei aqui que o Reino é de Deus e a Igreja nem sempre, se fora da dimensão daquele (no qual recusam-se os teólogos aprofundar-se), que lhe é maior. Agora, mais uma tragédia, as mentiras de sempre, o temor de se atingir a liberdade de manifestação religiosa. Quando não é isso, é o conformismo de protestantes, o marasmo romano (desteologizado!), e a alienação à oriental, ou os temores afros (muito desnaturados e nacionalmente corrompidos). E o ateísmo - seita sem templo -, as oscilações do agnosticismo matizado para lá e cá? Sem dúvidas, restam apenas, e muitas mesmo, estas. Amém!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Di a a a iD

Nesse dia de São Sebastião do Rio de Janeiro, Barack Hussein Obama Jr. toma posse como o 44.º presidente dos Estados Unidos, o primeiro negro, e advogado, vindo das elites, com um discurso possível dos impossíveis, que, se realizar, exigirá o suportar de alguma dureza. Um vaticínio: o trabalho trará prosperidade. Mas ele deve estar atento a não acabar flechado no país das vaidades de poucos, da luta de muitos e da miséria que existe lá a rodo sim senhor! E o preconceito? A juventude foi trazida virtualmente a tomar um lugar num ambiente político rígido, de um lado e de outro, e nada mais. Mas além de medidas econômicas, de acabar com terror e belicosidade próprias, cabe resgatar a humildade do santo, cuja grandeza aí reside, que esteve na origem, e que há muito se perdeu...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Po e sia s

morena
enganadora de sentidos
encantadora bela
morena
que seduz enlaça
cada meu sonho menino
morena
mande as dores já embora
e então justo agora
morena
capturada minha vida
dê à filha a nossa luz
morena

domingo, 18 de janeiro de 2009

Di a a a iD

O morto queria deixar seus órgãos para benefício de outros a sofrer - ato meritório de pura solidariedade - e, dado então o evento fatal e final, nada feito, quase todos a apodrecer. Por que? Ora, porque simplesmente o plantonista "matou" seu plantão! A seu talante, sequer providenciou substituto ou avisou a seus superiores... O retrato de um serviço público tipicamente tupiniquim é este, contra o qual devem se rebelar os que ainda possuem alguma consciência e dignidade. Num país decente, o medicastro e seus afins seriam, além do próprio Estado, eficiente e eficazmente responsabilizados. Aqui? Ele nem perde a "boca"; mas os enfermos, prejudicados, vão a pior. O que podem eles dizer? Um "obrigado, doutor!", quiçá? Onde falta muito, não se sabe é por onde começar...

sábado, 17 de janeiro de 2009

Fra g mento s

Tudo parecia muito bem, e, de fato, assim estava, não havia porque duvidar..., nem o que temer. Em todo caso, valeria a pena estar atento! Será que começaria de novo a dor infernal que dava a impressão de que sua cabeça iria explodir? Se acontecesse, que sairia de lá? Suas inquietações, certamente, feito camundongos tresloucados. Os ratinhos não param, qual os pensamentos, cujo rumo não se tem como aferir, nem determinar o alvo. Mas, antes de dormir, e já era a hora disso, não poderia furtar-se a perquerir o que lhe aguardava no dia seguinte, logo pelas primeiras horas: a sessão. Teria que presidi-la (sabia disso desde a anterior), o que tomaria manhã e parte da tarde. Os casos eram como os de sempre. O tal que o incomodava, este já conseguira ele deixar de lado...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Di á logo s

- Foi fácil, certamente!
- E como você sabe disso?
- Não sei; suponho.
- Mera suposição, nada mais?
- Claro, ué!
- Que vergonha! Francamente...
- Por que?
- Não se faz isso. É leviandade pura.
- Eu leviano? Não, não.
- Pois tenha mais cuidado com as palavras!
- Não ligo prá essas coisas.
- Então saiba: foi muito difícil.
- Duvido!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Di a a a iD

Bastam alguns dias fora do Brasil para o susto ao se retornar; e poucos dias mesmo, apenas o lapso suficiente para a gente poder caminhar sem preocupações, inclusive de madrugada. Em automóvel, um indivíduo aborda: assalto? Não; quer informação para ir ao hospital, só isso. Antes, em dia de festa, passa-se por grupo, por outro (rivais), embriagados, drogados, e... nada - o cidadão respeita e é respeitado. Nada de balas perdidas, de tanto armamento, polícia de sobra. Um chama atenção, sério: não atravesse aí, é perigoso; há faixa logo adiante. Enquanto isso (e eles lá tem seus problemas, claro), a dividida, a seccionada sociedade brasileira vai levando sua psicose "pela mão". A leniência é de quem? Do governo, das pessoas. O que ocorre? É preciso responder, e logo, a isso!