sexta-feira, 26 de junho de 2009

In memoriam

Por que crescer?... Com uma infância assim, melhor! E, com isso, nessa dialética, as dores mais terríveis de uma tenebrosa transformação, sem fim, e sem que haja a hora de serenar, um intervalo, quando não o fim. Um fim almejado? Não, um sem fim, como "neverland", um espaço onde nada e tudo se tocam. Em suma, uma espécie de fim de coisas que devem cessar. Mas a vida pagou o preço: entre um nada e um tudo, a envolver qual névoa a existência, a da eternidade, e da lembrança - a morte. Vai-se Michael e fica o mito! Prefiro aquele primeiro, talvez o único, um mesmo, sempre a sonhar, por dentro e por fora a expressar um sonho bom, daqueles de que se acorda com inexplicável alegria. Que da morte, em "Neverland", ele desperte e tal suceda em melodia e voz!

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