domingo, 8 de novembro de 2009

Ex tra s

A altura do vestido... É, ele é curto mesmo, e as pernas quase que inteiras aparecem - elas apavoram olhos depravados, desnudos, envergonhados de si e dos seus donos, os quais entretecem uns pensamentos óbvios, sensuais, fantasiosos, e de uma ânsia crescente. A proporção destes aumenta tanto que sem um dizer articulado agem; simplesmente atuam, e nesse agir as expressões que, ah praza aos céus!, não permitiram a eclosão na mais torpe barbárie de carne e sangue - banquete vil de irracional descontrole. Olhos vazados, desvirginados, canais, orifícios "consagrados pelo uso" que iludem e enganam seus possuidores, que ocultam um caroço, uma tal semente de incompreendida força da qual não se soube proveito tirar, usar para o bem, sem fazer com ela mal. Um sexo só de X. E a moça loira - vítima - vira algoz de si, de suas coxas comuns, de mulher que ia a festa depois da faculdade, que decidiu não "matar" aula naquele dia. Algo de metonímico aí: a parte pelo todo; ou não? Os desavisados se deixaram encoxar e decidiram, deslizantes, dar nelas o troco que caberia a si mesmos - os amedrontados pelo delicioso despudor dos anormais... Como já se disse: taí a UNIBÃ (sic)!

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