quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Ex tra s

Depois da relatividade... Pois é! Quem passa e aí quem fica? O tempo é que passa ou passamos nós e ele fica? Acho que pouco importa isso para o que quero afirmar: que bem gostaríamos de restar nós presos a ele, como nós e nós apertados, cegos. Mas aí a decepção - não acontece assim! Seja como for, um vai e o outro fica e, descolados ou à deriva, como pedaços de bolo recheado, ou melhor, de cocada branca cremosa para diabéticos ali pelos 300, algo escapa... e sempre escapará! Não há o que fazer exceto aprender a lidar com as sobras. Mas é igualmente relevante o instante: prato a prato, à francesa servida, a vida passa de instante a instante. Os perdidos não retornam. Por isso, a vida está é lá, encapsulada e à disposição de quem sabe. Ela chega. Cabe a cada um abocanhá-la, sem a madorra de imaginar fazê-lo, sem aquela pretensão toda idiota da revivescência do não vivido. Como sói acontecer e é de mister, é prá agora. E, lamento, já se foi...!

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