domingo, 18 de janeiro de 2009

Di a a a iD

O morto queria deixar seus órgãos para benefício de outros a sofrer - ato meritório de pura solidariedade - e, dado então o evento fatal e final, nada feito, quase todos a apodrecer. Por que? Ora, porque simplesmente o plantonista "matou" seu plantão! A seu talante, sequer providenciou substituto ou avisou a seus superiores... O retrato de um serviço público tipicamente tupiniquim é este, contra o qual devem se rebelar os que ainda possuem alguma consciência e dignidade. Num país decente, o medicastro e seus afins seriam, além do próprio Estado, eficiente e eficazmente responsabilizados. Aqui? Ele nem perde a "boca"; mas os enfermos, prejudicados, vão a pior. O que podem eles dizer? Um "obrigado, doutor!", quiçá? Onde falta muito, não se sabe é por onde começar...

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