quarta-feira, 7 de março de 2007

No-velas

Novela sai, novela entra, em vários canais e horários, num invariável continuum...; novelas atrás de novelas, em que a vida na tela é mais real que a realidade de se estar parado pasmo frente à tela que brilha sobre nós, na qual somos mais vistos (por nós mesmos) do que vemos! Tudo muito planejado, e bem calculado - vírgula a vírgula, silêncio a silêncio, olhar a olhar, lágrima a lágrima, grito a grito -, fora as trilhas musical e visual; e ainda tem-se as consultas à excreção assim denominada "opinião pública". Amores, rancores, risos, mortes, temores ou efetivos dissabores, não falta a emoção artificial, a sensação produzida, o impacto (des)me(n)surado da cena... É só então que muito brasileiro por aí se sente (de horário, ao menos, e se senta, afinal) qual nobre... Capitulo!

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