quarta-feira, 25 de abril de 2007

Nada mais!

Verdade: o hábito não faz o monge; mas que confunde, ah só confunde! Parece que tudo o que é "instantâneo" não presta mesmo ser assim considerado e pronto, sem tempo para u'a melhor, e mais calma, avaliação. Identicamente, o branco não faz o médico, a beca o advogado, o giz o professor, o paletó-e-gravata o executivo, a calculadora científica o engenheiro, o laboratório o cientista; por aí vai. E também a toga não faz o magistrado. Quem sabe das inconsciências que podem e, sim, o conduzem a essa ou àquela decisão; quem disse bastar conhecimento "acabado" a assegurar a passagem no concurso público; e quem tem certeza acerca da isenção ante pressões de natureza política, institucional ou familiar, dentre outras; quem afiança as suas menos-imperfeições? [...] Nada mais!

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