quarta-feira, 4 de julho de 2007

E ado(l)e(s)ci...

Naquele tempo se dizia que, aos 13 anos, se dava a crise da adolescência, em que da tranqüilidade ingênua da infância se partia para uma juventude de mil atrativos saborosos; não antes, contudo, de adentrar confusamente naquele louco período intermediário, convulsivo, turbulento, pleno de revoltas, ...e também de pelos e espinhas! Com efeito, de tanto eu ouvir - curioso - falar disso, tomei uma estúpida decisão: a de não passar por tal crise. Iria incólume ao mundo da criança grande, do aspirante a maior. Foi de minhas piores (e mais lamentáveis) decisões! Teria sido de grande valia o rebelar-me, esperneando contra tudo e todos, a pôr o (meu) mundo de cabeça para baixo, a fim de daí compreendê-lo. Mas, controlado, e numa "falacidade" enorme, ado(l)e(s)ci.

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