quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Arte

Bombas... Relembrou-se das bombas. O que era só o atômico espalhou-se, também, pelo tempo, e foi a referência da modernidade na sanha destruidora dos seres humanos. Ah, que existência determinada e bizarra; que miséria e que doçura: destrói-se a vida..., mas para o quê? Para recriá-la, melhor e mais preservada, com mais a trazer a cada um? Do demoníaco ao divino! Salva-nos a arte, que transmuda aquele que faz a desgraça no que redime a si, aos demais, coisas todas, ao próprio viver. A arte é o que nos resta e, enfim, traz o que nos foi subtraído, tirado, arrancado - a decepção que decepou as ilusões que encantaram e desencantam os sonhos do amanhecer! As suas manifestações, das mais simples às mais sofisticadas, acham a quem se destinam e artífices e sentidos.

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