quinta-feira, 29 de novembro de 2007

(r)

Oh, pobre América Lat(r)ina! Por que tanta coisa ruim, se já não brota aqui mesmo, aqui é sem dó lançada, num descarte consentido pelos nativos com a alegria dos abobalhados. Ah, vocação maldita, de tanta formosura e exuberância cercada a não poder mais, mas a aguardar esta terra um sentido próprio; ...e ele existiria? Há carência generalizada disso no mundo em que fomos acolhidos tão desigualmente. E afinal caminhamos feito o universo a se expandir rumo ao periférico, ao limítrofe do desconhecido (e é lógico que assim o seja), sem ao menos a expectativa de alcançar alguma grandeza, ainda que só da alma, o que seria mais um sonho alvissareiro! Sem dúvida alguma, o que mais queremos é nos livrar dele - do (r) -, que, qual quisto, nos (de)marca..., nos (de)forma...

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