quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Cinzas

Passou mais um carn(e)(-)aval, essa doce festa e espetáculo coletivo para um público enorme, todo nela envolvido, à exceção..., ou melhor, inclusive, daqueles que dele fogem - os chamados retirantes, religiosos e avessos; os que preferem ver de longe (e até porque a televisão apresenta os "detalhes" com acuidade estonteante); e impedidos de toda ordem, enfermos, etc. O calor está sempre presente, seja nos recintos mais fechados (bailes) ou nos mais abertos (desfiles), mesmo que chova, como sempre. É bom! As carnes, já úmidas, molham-se ainda mais e deslizam, acoplam-se, fundem-se, numa irresponsabilidade saudável, com(n)-fusão vivencial a que se querem impor cinzas, num "arremodo" pseudo-cristão de uma mais pseudo ainda moral e santidade - marca real de saudade!

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