terça-feira, 4 de março de 2008

Falta

De que você sente falta? Conte sim, sem receio algum. O que escapa, e o que não está aí, senão na lembrança que não desgruda, austera? O que cai? Ah, se eu soubesse e eu nada sei, eu sei disso e é só. Tem-se tempo para refletir sobre isso na crua correria que nos dispomos a enfrentar, como se fôssemos fortes o suficiente a tanto? E falta o quê? Sim, covenhamos que parece pouca coisa e muita ao um único tempo. Estranho isso, e bem estranho mesmo, não é? Que toque a música que eu gosto de ouvir, qualquer uma delas, para que eu pense um pouco, olhos fechados, relaxado, e logo daí me levante, e siga atrás da primeira pulsão passante que me permita o desejo. Estou, e você também, espero, vivo, bem vivo! Tomara que não cesse nunca de faltar... essa falta.

Um comentário:

Unknown disse...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
Nepomukk