sábado, 26 de abril de 2008

Só!...

É invariavel: nasce-se, vive-se, e morre-se absolutamente só, por mais que um ser humano venha a cercar-se de pessoas e de coisas. Sobram, tão-somente, como fiéis, constantes e eternas companheiras, as reminiscências, nada mais. Ora, aí há solidão ou solitude? Depende de tantos fatores... Pouco importa afinal! Sem nada e sem ninguém, cabe o sujeito voltar-se para si e para o mundo. Para si e sua verdade, para o mundo e sua realidade. Ficam, é certo, a pairar, suas palavras, seus ideais, seus sustos, diários, vespertinos, e noturnos; mas, nas madrugadas da existência, não se permite errar sem pagar um elevado preço - tudo parece desaparecer em instante único e cabal. Anda bem com-um-sigo o mesmo, porque não acontecerá de um outro, qualquer que ele seja!...

Nenhum comentário: