quinta-feira, 29 de maio de 2008

Fumaça

A gente fica sem saber se isso é bom ou se é ruim; parece ser uma coisa e outra e ao mesmo tempo! Não se sabe bem o que fazer, justamente por se querer fazer tudo, e logo, a um tempo, antecipando, pulando etapas, realizando de imediato um futuro possível e improvável, que a gente não enxerga. Aliás, a gente vive apenas a supor demais, e não enxerga mesmo nada; pensamos excessivamente, de dar nó, de dar dó! E cadê alguma realização? Resta jogada, fermentando, posta ao largo, chorada, rida, sofrida, ancorada no coração, feita um balão que a criancinha carrega em displicência, barbante amarrado no pulso, mas sem apertar. Fumaça que cega, a ser dissipada, sugada pelo exaustor do agir solto e eliminada no viver livre... Aí se vê o que foi, o que é, e será!

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