sábado, 31 de maio de 2008

rrrrrrr...

Rui estava arriado: ruíra enfim seu castelo de cartas. Por um rigor exacerbado, reinara por muito tempo no ruidoso mundo corporativo. De repente a reunião fatal, e a ruína que se anunciara cumprida, retumbante. Também, pudera! Para que ser ele daquela forma? Homem ruim, verberador de ricos impropérios contra concorrentes e mesmo colaboradores. Mas, razões se havia poderiam ser relevadas? Não, é claro; os seus ríspidos inimigos agora ruminavam o horror perpretado contra ele, sobranos, rindo a rodo de sua particular desgraça. Dor, muita dor, e que dor irrascível! Não podia dormir, o pobre. Mal reclinava a cabeçorra no travesseiro, cheia de rabiscos de idéias rés que não paravam de se revezar e roucas vozes, rudimentares, a rimar aquelas entre si, o atormentavam...!

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