quinta-feira, 15 de maio de 2008

Vá, cilada!

Somos nós próprios artífices, exímios e caprichosos, dedicados trabalhadores que manuseiam a triste organização de nossos decepcionantes fracassos, estrondosos erros, e retumbantes desvios, para não atestar, não menos importante e bem mais comum, de nossos momentos dolorosos de tangenciamento e mesmo paralisia! Engessados na ortopedia dum vai-num-vai que se eterniza a cada vez que ocorre, caímos na cilada vil que preparamos, incluindo os pobres e infelizes convidados a isso. Mas somos, por igual, os únicos aptos, capacitados a evitar e escapar de tais ciladas corrosivas, destruidoras. A tanto, muito esforço para reconstruir, ajustar, e pôr em ordem o que às avessas se encontrava. Melhor, claro, evitar a todo custo um infortúnio semelhante e bradar inda a tempo: vá! Vá, cilada!...

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