sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

171... (C)

Bastante pertinente a questão oportunamente suscitada num presente comentário: e os crédulos? Ah, os crédulos... Estes não são necessariamente aqueles ingênuos seres inocentes, bonzinhos, quase que espiritualizados; ledo e rotundo engano! O crédulo é antes de tudo um duro, pétreo, e sem brechas, fendas, o próprio obturado. A sua segurança exige isso, impõe a ausência de dobra e emenda, ele não muda, não muda por nada desse mundo, para duvidar, nem que seja um tiquinho de nada por dá cá aquela palha, não! Duvidar é sofrer amargamente e carregar o peso das culpas mais espinhosas. Na sua vida o estar agarrado a uma convicção que o faça bom ou mal, melhor ou pior, vale tudo. No fundo, mas não contem isso a eles, os crédulos são os menos dignos de algum crédito!

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