sábado, 19 de julho de 2008

Diá logo s

Canto da sala da diretora, final do expediente, baixinho:
- Não deixou escapar nada e ela brigou tanto? Ela adivinha...
- Sei lá; talvez até desconfie. Certo mesmo só no dia...
- Ah! Até o bendito dia, então. Mas que droga!!!
- Eu te juro: silêncio absoluto. Sério... Não fique assim.
- Está bem. Mas tenha todo o cuidado do mundo!
- Sabe, palavras traem às vezes, muitas vezes; tantas vezes...
- Você trai, esqueceu? A ela, a mim, a você, à vida até!
- Não! Não... Algo mais? Tenho que preparar seu carro.
- Por que, estou acaso errada? Nada não, mais nada não.
- Posso ir agora? Porque como eu já lhe disse...
- Vá, e arrume também essa gravata. Eu desço já, tá?
- Sim senhora, imediatamente! Com licença...

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