sexta-feira, 11 de julho de 2008

Por fim, por um fio!

A questão do casamento, esse exemplo que é antigo sintoma, resume-se em aderir e permanecer fixado à cultura (quem não lhe é sucumbente em algo?) ou subvertê-la seguidamente (o que é em parte sempre possível!); é optar entre ele e “causar o aumento”, ou seja, a amizade não do conheço você, mas a que se permite enamorar (já escrevi sobre)! O único amor disponível mesmo, aliás, é o que se tem consigo, pois nada que venha de fora conta de fato, por mais que se busque isso (tem razão, doce amiga!). Afeto (preferível assim) não se pede, só se perde; e afago não se rejeita, a gente até deve se ajeitar para recebê-lo, visto sempre valer de algum modo a “aumentar a causa”... Em certas horas, que falta ele faz! Daríamos a vida, então, por um só, por um fio!

Nenhum comentário: