sexta-feira, 4 de julho de 2008

A lágrima

A lágrima que escorre do olho exausto por sobre o rosto lívido carrega consigo um turbilhão de emoções, que ali represadas revelam a dimensão da tristeza a caber no apertado coração a sofrer a perda. Perder, o corte, a morte, toda finitude enfim, já esperada ou não, dói para além, é sempre em demasia, abafa a razão, quer afogá-la. O amor vence a morte e tudo o mais, até o tempo. Um amor não pode ser objeto de aprisionamento; sem perder suas propriedades, ele avança sobre a vida e, como uma árvore em pomar, dá seus frutos em seu melhor momento, naturalmente. Ainda que regado por lágrimas e de pesar o amor frutificará e trará em suas lembranças a paz e o reconforto necessários. Mas tudo isso quando logo logo a maturação dos afetos profundos se der...

Um comentário:

Júlia Borges disse...

Correspondendo à sua visita.
Obrigada... Dei uma olhada pelo seu blog. Gostei bastante também.

Beijos