terça-feira, 12 de agosto de 2008

Pouso

Para que uma aeronave pouse, além de todo o aparato hoje disponível, por piores as condições climáticas, uma coisa é fundamental: que se enxergue em dado momento a pista; sem isso, só um louco poria o avião a tocar às cegas o solo. Ora, e se nada se vê? Arremete-se, faz-se nova aproximação, tenta-se de novo. Ou toma-se o rumo de outro aeroporto, posto que o combustível não dura para sempre! Assim na vida. Vai-se muitas vezes guiado "por instrumentos", pela voz orientadora do controlador, até a entrada no cone descendente, quando se abre a janela para poder aterrisar. E se a pista não é vista? Aí, sem terra firme, não há o que presumir, pois nada mais se sustenta, à exceção das asas daquele que tenta novamente, enquanto for isso possível, antes de seguir num rumo diverso!

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