quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Imaginarium

Até onde vai, e se estica feito um elástico que se encomprida a afinar resistente, e chega a nossa imaginação? Longe, longe demais às vezes... Produto de quereres que de rotundos não nos cabem acomodados a lançar-se à ação, nossos sonhos desejosos arriscam-se melodiosos nesse imaginar adocicado, delicioso, morno e absolutamente estéril. Não me enganei ou a vocês: estéril! Sem dúvida, necessário dar vez e as asas de que necessitamos a nos permitir criar, mas o incontido ao tomar conta desfaz tal vantagem e nos vemos engodados, tendentes à queda e à fratura exposta da feliz e ansiada construção oca do sonhar acordado, sem expectativa, ou seja, propriamente a assim viver! E a viver nunca... Sei que é à realidade e a pouco sono e bem nomeado que ela acontecerá!

Nenhum comentário: