quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Só parece...

Parece brincadeira, mas a gente tende a pensar que os outros vivem uma vida que poderíamos considerar normal, que nós é que tantas vezes somos diferentes, mas sempre tentando chegar a uma certa harmonia... Bem, ao menos tentamos, não é? Qual o quê! Ô pensamentozinho bisonho e bizarro! Com efeito, o que menos se observa, não só na nossa própria vida, mas na alheia, são as esquisitices ou as estranhezas, e de uma tal sorte que jamais haveria a menor condição de tê-las, semelhantemente às nossas, por parâmetros de alguma casta normalidade (porque a normalidade é casta, isso é certo, e essa é a sua única vantagem!). O anormal é a regra, às vezes com exceções aqui e acolá, como cediço. Mas quem aceita que seja assim com simpatia e resignação, com certa altivez até?

Nenhum comentário: