terça-feira, 2 de setembro de 2008

Uns pensares soltos 1

Há caminhos solitários, como as ruas duma cidade-fantasma, vazia; são rumos secos, áridos, nos quais eu caibo inteiro e nada mais ali cabe. Guias tristes, de leve depressão, me encaminham àquela realidade dura de me haver comigo e as minhas questões, pelas quais me dei sem receber coisa alguma em troca! Da boca seca a pergunta pelo quê me remete a quem e a seus quês, enquanto os meus porquês subsistem intactos e desesperados ante a ausência de uma resposta, ou ao menos de alguma tentativa, honesta, verdadeira, sincera. Tenho que encontrar aquilo que é só meu e originalmente meu, de minha mais autêntica lucidez e excentricidade. Onde quer que esteja, preciso achar, me achar num tal espaço e gerar a novidade que me dará o sentido vivo, conseqüente...

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