terça-feira, 30 de setembro de 2008

Des-esperança

Passeio ultimamente pelas ruas de diversos bairros de Curitiba, caminhando, ou em meu automóvel, nos mais diversos horários, e noto um número considerável, muito grande, de gente desesperançada, olhando para baixo, sem ânimo algum, isolados de tudo e de todos... O quadro em si é desolador, e de dores muitas, muitas, intensas, severas, por certo! A questão não é, como se poderia, com propriedade, pensar, apenas de ordem econômica; não! Melhor não se ser tão precipitado e observar que é de ordem íntima, pessoal, afetiva, social, numa conjugação estapafúrdia, animalesca, capaz de ir destruindo aos poucos, inexoravelmente. Ah, as pessoas! As pessoas vão se perdendo, estão chegando logo a seu limite e não alcançam ser ouvidas a respeito, com respeito.

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