segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Fra g mento

Havia algo de errado naquilo, pensou, mas exatamente aonde? Estacionou o carro, acionou o alarme e foi em direção ao escritório. No elevador, questionava as contas que vira em casa às pressas e que iria agora conferir sem se importar com o tempo que a tarefa levasse. Tanto trabalho e um erro, um equívoco! Ou seria algo proposital, golpe, armadilha? Sim, bem poderia tratar-se de uma arapuca em que feito pássaro ingênuo se veria dócil e aprisionado nas mãos inescrupulosas de um dos diretores ou dos secretários... Abriu sua sala e o ruído da explosão ouviu-se a um quarteirão dali. Corpo carbonizado. Nenhum documento encontrado. Cópia anotada em casa, bem escondida. A empregada avisou a polícia ao chegar logo cedo, no dia seguinte. Ela lera a mensagem sigilosa dele no celular...

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