domingo, 21 de setembro de 2008

Fra g mento

O mar continuava a enviar ondas espumantes a rolar solenes e francas sobre a areia fina da praia onde ele sorvia o sopro da brisa amistosa que lhe acariciava o corpo; que oportunidade ímpar, a sós, para refletir um pouco sobre a vida, os últimos acontecimentos, e as decisões que poderia tomar para dar rumo a seus acalentados sonhos e vívidos ideais. Seria ele um fraco? Um ingênuo, então? Um tolo, talvez, ou sem vivência que bastasse... Pouco importa, não queria mais saber, mas resolver, a si, resolver-se, enfim, endireitar o disperso, as linhas todas arredias e teimosas dos desacertos que o faziam sofrer tanto, e silente. Ele acreditava poder fazê-lo, e cria firmemente nos bons resultados de seus esforços racionais. O coração? Ah...! Esse, já de há muito, não lhe obedecia mais!

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