quarta-feira, 4 de junho de 2008

Dois

Sim, sou dois, e não um só. O bom e o mau, sério e que ri, o triste e o alegre, o que ama e o que odeia (o indiferente está de licença...), bonito e feio, o são e o adoecido, o arrumado e o desleixado, o estudioso e o relaxado, o esforçado e o preguiçoso. Sim, dois, um não basta; iguais, um duplo, dois iguais. Um sou eu, e o outro também! O esperto e o bobo, o fiel e o que trai (não se espalhem isso, hein!), o interessante e o chato, o sábio e o ignorante, o perseverante e o que nem tenta, o que insiste e o que desiste, o que fala e o que cala, o que olha e o que desvia o olhar. Ah, que quimera ser apenas... Ele e ele, eu e eu, nunca nós! Que incomoda e interessante, o justo e o injusto, o caloroso e o frio, o doce e o amargo, o que é carinhoso e o que esconde ambas as mãos. Sim e o não!

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