domingo, 15 de junho de 2008

Pedaços...

De quantos pedaços somos formados? E quantas palavras nos constituem? Que pessoas acabam por gerar nosso todo? E há de qualquer maneira um todo? Não há espaços a nos compor e tempos a nos suprir? As pedras, as flores, os frutos, as árvores, os animais, a areia, a argila, o pó, o ar, mares, os entes naturais e os imaginários e os de que nem temos ciência é que nos dizem algo. Afinal, quem somos? Não somos! Estamos ainda sendo até que ainda na incompletude deixemos de sê-lo, e o sejamos, num sentido, quiçá ainda!, tenaz insegurança, final, se isso existe ou paira sobre. Coisas finais, redondas, quadradas, fechadas, permanecem em aberto. Passagem e trânsito contínuos. O que comemos, o que falamos, as omissões, as dimensões e... Não podemos nada!

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