terça-feira, 24 de junho de 2008

In-de-pendente-mente

Nada importa! Por entre os formalismos todos, o intrincado e os costumes, nos vãos dos sins e dos nãos, na costura do Outro em nós, dos outros, também, e das suas contingências, há uma invisível substância, não-detectável, que nos amalgama, que atravessa, une numa rede demonstrável num simples e denso bem-querer, forte, elástico, atraente. Não há distância, temporalidade, desvivências e venturices a nos indispor quanto a esse carinho construtivo, formado de tantas e das tão maravilhosas lembranças e sensações re-colhidas. Se nos fora possível reordenar a existência no mundo, quem sabe não a faríamos perfeita, menos econômica, bem mais amorosa e pacífica, com a liberdade ecoante de que nos ressentimos haver não assumido, na sua assaz doce plenitude de valor...!

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