sábado, 7 de junho de 2008

Tocar

Tem gente que pede educadamente desculpas, outros sorriem assim sem graça, e alguns fingem que nada aconteceu; talvez até alguém louco se apaixone..., ante um fulminante olhar ou tantas outras reações semelhantes quando acontece ele, nosso companheiro quase diário, o esbarrão. Um esbarrãozinho, um toque praticamente involuntário, encontro furtivo de mãos ou partes menos óbvias do corpo humano. E você aí? Tão estranho tocar uma outra pessoa. Pudera! Tocamo-nos bem pouco, raramente, e paramos a nos apropriarmos dessa sensação adorável, e talvez nova, a refletir de fato sobre esse fardão nobre e único do espírito, que o guarnece e apresenta às marcantes experiências do tato. Delícia, horror, ou nada em si? Vale tanto quanto essa sua relação consigo mesmo!...

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