domingo, 8 de junho de 2008

Quer?

Quer mesmo saber? Então pergunte. Caso não o faça, como saberá? Talvez nunca! E o tempo passa muito depressa em condições assim. Quando se vai, aí já se foi. Fica apenas a lembrança do aberto para sempre, a resposta impossível, mais uma ferida que não cicratizará. Com efeito, isso se aplica em muitas outras situações da vida. Para saber a reação, aja! É tão simples, tão banal. Você paga o preço da volta, do retorno, ou o teme? O medo lhe fará companhia, imóvel como você, reclinado em seu ombro enrijecido daí. Se quiser ver, abra os olhos, e bem; turvada a visão, o jeito é lavar o rosto de novo e focar com coragem o que se apresenta. E para sentir há que se permitir fazer-se coisa doada ao sentido que vem em sua direção, aceitar a vontade que não lhe pertence...

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