quarta-feira, 25 de junho de 2008

Medida

À medida que o inexorável curso do tempo nos conduz, e não mais podemos deixar de sentir os seus efeitos, alguns até bastante salutares, surge o desafio ao qual um enfrentamento digno se impõe: para que lado dirigir, prioritariamente, o olhar? Claro que são duas as opções. Alguns, já desde moços, olham muito mais no sentido do passado, fixam-se tanto nele que envelhecem enquanto adultos com muito caminho à frente; outros, bem mais ao futuro o lançam, ao que há a fazer, e, embora avance a cronologia, chegam a remoçar. Com efeito, caso não se estabeleça o que realizar, nem que seja o absolutamente nada a curto prazo antes de voltar à carga, sem os projetos bem formados e adequados, perde-se enfim a medida, e nos tornamos apenas seres (des)medidos...

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