sexta-feira, 20 de junho de 2008

Resto(s)

Em suma, ou cimo, não fica (vide a postagem anterior) nada; ou melhor, deveria o nada estar aí, um saudável nada; e ele, afinal, surge, para a cura, apesar do resto - e sempre há restos com que con-viver... As sobras de vida ou morte nos orientam para uma e para outra, tal qual o nada (quem é ingênuo?), de onde se pode esperar tudo! Excluída de antemão a completude, a suplência, o que do lado de lá vinha a parecer o que do de cá não havia (mera ilusão infantil), pode-se encarar o que vier naturalmente, sem alien-ação, esse rabicho em que, engatados, nos pomos onde nunca deveríamos realmente estar. A dialética própria da existência humana dá aos sujeitos tantas possibilidades, mas, óbvio, desde que por eles comprendida, vale ben-dizer, no cerne da sua existência!

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